​André Cance, ex-secretário-adjunto da Sefaz-MS, deixa a Máxima em silêncio

Ele foi preso no dia que puseram tornozeleira em Puccinelli
| 16/05/2017
- 22:16
​André Cance, ex-secretário-adjunto da Sefaz-MS, deixa a Máxima em silêncio

Ele foi preso no dia que puseram tornozeleira em Puccinelli

André Luiz Cance, ex-secretário-adjunto da Sefaz-MS (Secretaria de Fazenda de Mato Grosso do Sul), que foi preso na quarta fase da , saiu do presídio de Segurança Máxima de no meio da tarde desta terça-feira (16). Ele foi solto por habeas corpus e deixou a prisão sem falar com a imprensa.

Cance foi preso na quinta-feira passada (11) e aparece no inquérito da PF suspeito de ser o mediador de Puccinelli na arrecadação de propina do suposto esquema de fraude e lavagem de dinheiro na gestão do ex-governador no período de 2011 a 2014. O ex-secretário saiu acompanhado de três advogados e deixou o local, centro de triagem do presídio de Segurança Máxima, num carro de luxo sem falar com a imprensa.

 

Foi o TRF-3 (Tribunal Regional Federal) da 3ª Região, em , quem mandou soltar André Cance. A soltura de André Cance foi determinada pelo desembargador do TRF-3, Paulo Fontes. Ele concordou com o pedido de habeas corpus impetrado pelo advogado José Wanderley.

Cance, segundo a PF, teria envolvimento direto com a suposta organização criminosa criada durante o segundo mandato do ex-governador André Puccinelli (PMDB), entre os anos de 2011 a 2014. A trama consistia, segundo investigadores do caso, em fraudar licitações e também em lavagem de dinheiro.

Em maio de 2016 durante a segunda fase da Lama Asfáltica, a PF já havia prendido André Cance. À época foi informado pelos investigadores do caso que o ex-secretário teria ligação com crime de lavagem de dinheiro e compra de fazendas com dinheiro que teria sido desviado de obras públicas.

 

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