​André Cance, ex-secretário-adjunto da Sefaz-MS, deixa a Máxima em silêncio

Ele foi preso no dia que puseram tornozeleira em Puccinelli

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Ele foi preso no dia que puseram tornozeleira em Puccinelli

André Luiz Cance, ex-secretário-adjunto da Sefaz-MS (Secretaria de Fazenda de Mato Grosso do Sul), que foi preso na quarta fase da Operação Lama Asfáltica, saiu do presídio de Segurança Máxima de Campo Grande no meio da tarde desta terça-feira (16). Ele foi solto por habeas corpus e deixou a prisão sem falar com a imprensa.

Cance foi preso na quinta-feira passada (11) e aparece no inquérito da PF suspeito de ser o mediador de Puccinelli na arrecadação de propina do suposto esquema de fraude e lavagem de dinheiro na gestão do ex-governador no período de 2011 a 2014. O ex-secretário saiu acompanhado de três advogados e deixou o local, centro de triagem do presídio de Segurança Máxima, num carro de luxo sem falar com a imprensa.

Foi o TRF-3 (Tribunal Regional Federal) da 3ª Região, em São Paulo, quem mandou soltar André Cance. A soltura de André Cance foi determinada pelo desembargador do TRF-3, Paulo Fontes. Ele concordou com o pedido de habeas corpus impetrado pelo advogado José Wanderley.

Cance, segundo a PF, teria envolvimento direto com a suposta organização criminosa criada durante o segundo mandato do ex-governador André Puccinelli (PMDB), entre os anos de 2011 a 2014. A trama consistia, segundo investigadores do caso, em fraudar licitações e também em lavagem de dinheiro.

Em maio de 2016 durante a segunda fase da Lama Asfáltica, a PF já havia prendido André Cance. À época foi informado pelos investigadores do caso que o ex-secretário teria ligação com crime de lavagem de dinheiro e compra de fazendas com dinheiro que teria sido desviado de obras públicas.

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