Juizado Especial

O vereador Roberto (PSC) irá depor nesta quinta-feira (1º) às 15h30 na 1ª Vara de Juizado Especial Central do Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul por causa de um boletim de ocorrência feito pelo secretário municipal de saúde de , Ivandro Corrêa Fonseca.

De acordo com Ivandro Fonseca, o vereador o chamou de “maníaco” e ameaçou “voar na garganta dele” durante oratória na tribuna da Câmara de Vereadores no último dia 17 de março.

O secretário registrou o boletim de ocorrência na terceira delegacia por ameaça e injúria. Ainda de acordo com Ivandro, essa não havia sido a primeira vez que o vereador o ofendeu utilizando o plenário.

Fonseca declarou que realizava mudanças na Secretaria de Saúde do Município, “instaurando diversas sindicâncias com objetivo de apurar diversas irregularidades naquela secretaria, como atendimento prioritário do Sistema de Regulação e pagamentos de plantões fantasmas que a gestão anterior efetivou para servidores da saúde, e este fato incomodava muitas pessoas, inclusive o autor da ameaça, contra o qual já havia sido registrado um Boletim de Ocorrência anterior por injúria”.

No silêncio dos edredons

O vereador Roberto Santos Durães (PSC) disse em sessão parlamentar em maio deste ano“conhecer muito bem, ainda mais no silêncio dos edredons,” a mãe do prefeito Alcides Bernal (PP) . Veja o vídeo aqui.

 “Eu quero dar um recado ao prefeito. Eu conheço muito a senhora mãe dele, viu? Eu conheço demais aquela senhora mãe dele… como eu conheço, já que é uma corja, fala pra mãe dele contar pra ele quem sou eu. Ainda mais no silêncio dos edredons”.

Dois dias depois voltou ao plenário para pedido oficial de desculpas. Em nota, também buscou retratação. ‘”Venho por meio desta, retratar-me à senhora Laura, mãe do Prefeito Alcides Bernal. Em um discurso, no qual fiz referências à essa senhora de respeito, fui infeliz em tal colocação” .

Pedido de cassação

As assessoras do prefeito apresentaram um pedido de representação por quebra de decoro parlamentar contra Roberto Durães. No documento, elas pedem a instauração de processo ético, justificando que o ato do parlamentar caracterizam crimes como injúria e violência doméstica contra a mulher.