Defensor “dativo”

Após a fala de alguns senadores, o presidente do senado Renan Calheiros (PMDB-AL) convocou por duas vezes a defesa do senador (sem partido-MS), porém ninguém se pronunciou em fazer a defesa do ex-petista.

Renan Calheiros então suspendeu a sessão por cinco minutos para que fosse designado um defensor “dativo” para defender Delcídio. O consultor jurídico do senado, Danilo Aguiar foi  quem fez a defesa de Delcídio.

Danilo Aguiar disse que o relatório apresenta irregularidades pelo fato, da gravação do senador, em que se reuniu com o filho do ex-diretor da área internacional da Petrobrás Nestor Cerveró, não ter sido anexada aos autos.

A defesa também disse no plenário que Delcídio não pode se defender, pois estava sob licença médica e por isso também não pôde chamar testemunhas. Danilo Aguiar também disse que o senador não nega o encontra, mas pede perícia por conta de possíveis edições do vídeo.

A sessão extraordinária para analisar o processo de perda de mandato do senador Delcídio do Amaral começou por volta das 17 horas (horário de Mato Grosso do Sul).

O relator no Conselho de Ética, Telmário Mota (PDT-RR), ocupou a tribuna e posteriormente o senador Ricardo Ferraço (PMDB) apresentou o relatório dele na CCJ (Comissão de Constituição de Justiça) pela constitucionalidade da representação.

O senador Randolfe Rodrigues também ocupou a tribuna para falar como acusação, pois o partido dele é um dos autores do pedido de abertura de processo no Conselho de Ética contra Delcídio do Amaral.