Pedidos são feitos em grupo pelos advogados

Sete dos oito investigados na Operação Fazendas de Lama que seguem presos, quatro no Centro de Triagem do Presídio de Segurança Máxima de Campo Grande e outras quatro em regime domiciliar tentam desde a semana passada habeas corpus junto a Justiça Federal. Nesta segunda-feira (23), mais um pedido foi impetrado, somando três até o momento.

O ex-deputado federal e secretário de Obras da gestão de André Puccinelli (PMDB) Edson Giroto, a esposa Rachel Giroto e Flávio Henrique Scrocchio; João Amorim, Ana Paula Dolzan e Elza Cristina Araújo dos Santos; e Mariane Mariano de Oliveira tentam a liberdade.

O único sem pedido é Wilson Roberto Mariano, que teria, segundo as investigações, repassado patrimônio obtido com dinheiro público desviado para o nome da sua filha, aumentando em até 21 vezes as posses por ela declaradas à Receita Federal.

Até o momento, os pedidos estão sob análise na 3ª Vara Federal de Campo Grande. O desembargador federal Paulo Fontes é o relator dos três pedidos. Os empresários João Amorim e Flávio Henrique Garcia, o ex-deputado federal Edson Giroto e ex-diretor da Agesul Wilson Roberto Mariano, presos na segunda fase da Operação Lama Asfáltica, denominada Fazendas de Lama, ainda não receberam visitas na prisão.

Isso porque são necessárias carteiras de identificação expedidas pela Agepen para acesso ao Complexo, que não focaram prontas.