Por 13 votos favoráveis e uma abstenção, Comissão de Ética aprova cassação de Delcídio
Agora o relatório segue para Comissão de Constituição e Justiça
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Agora o relatório segue para Comissão de Constituição e Justiça
Depois de o relator da Comissão de Ética do Senado Federal, senador Telmário Mota (PDT-RR), votar pela perda do mandato do senador Delcídio do Amaral (sem partido-MS), os demais parlamentares do grupo aprovaram o relatório sugerindo a cassação de Delcídio por quebra de decoro parlamentar, na tarde desta terça-feira (3).
Foram 13 votos favoráveis e uma abstenção, sendo do presidente do colegiado, senador João Alberto Souza (PMDB-MA). Agora, o relatório segue para ser analisado na Comissão de Constituição e Justiça da casa e, depois, se aprovado, vai ao Plenário. A leitura do relatório de 158 páginas ocorreu no começo da tarde de hoje com o voto do relator.
A previsão, segundo o Jornal Folha de São Paulo, é que o texto seja analisado já nesta quarta-feira (4), pela comissão, e na sequência já seja devolvido para a Comissão de Ética. Em seguida, cabe ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), definir a data para pautar a cassação em plenário.
Delcídio foi preso pela Polícia Federal, no dia 25 de novembro do ano passado por tentar obstruir as investigações da Operação Lava Jato. A prisão ocorreu após Bernardo Ceveró, filho do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, ter gravado uma reunião em que Delcídio lhe oferece ajuda financeira para que Nestor Cerveró não contasse o que sabia aos investigadores da Lava Jato.
O senador de Mato Grosso do Sul ficou preso durante 87 dias em Brasília, mas foi solto em fevereiro após fechar acordo de delação premiada. Em dezembro de 2015, os partidos Rede e PPS protocolaram uma representação contra o senador no Conselho de Ética do Senado.
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