Para Alckmin, Lula não pode usar de subterfúgios para fugir da Justiça
“Ninguém está acima da lei”, disse
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
“Ninguém está acima da lei”, disse
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, disse hoje (4), em Brasília, que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não pode usar de “subterfúgios” para fugir da Justiça. Ao comentar a deflagração de nova etapa da Operação Lava Jato, que cumpriu mandado de condução coercitiva para Lula prestar depoimento à Polícia Federal em São Paulo, Alckmim disse que “ninguém está acima da lei”.
“O presidente Lula se vangloriava de que, pela primeira vez na história do Brasil, a polícia tem independência para poder investigar. Então não pode agora usar de subterfúgios para fugir da Justiça. Isso é inadmissível”, disse. Alckmin conversou com jornalistas no Palácio do Planalto, após participar de reunião, junto com outros governadores, com a presidenta Dilma Rousseff. Ele defendeu a celeridade de processos como a votação do processo de impeachment e a análise das contas de Dilma no Tribunal Superior Eleitoral.
Segundo o governador de São Paulo, acelerar essas decisões é necessário para que o país saia do que chamou de “impasse” e “espiral de grande recessão”. “O país dará um grande demonstração de maturidade e de fortalecimento das instituições se investigar, punir, cumprir a constituição e tudo funcionando. Não pode parar o país e agravar ainda mais o quadro econômico”, afirmou.
Ao ser indagado a quais subterfúgios se referia, o governador paulista afirmou: “Você querer dividir o país, a nação, não é adequado. Todo cidadão acusado tem que prestar contas, se defender e tem que ter o direito de defesa. Mas não pode usar de subterfúgio para querer dificultar a ação investigatória ou judicial”, disse Alckmim.
Por meio de sua conta pessoal no Twitter, o ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, disse que o governo federal considera a condução coercitiva do ex-presidente como um ato “desproporcional e abusivo”. ‘Em um país democrático, as instituições de controle devem atuar com total liberdade para investigar irregularidades. O combate à corrupção, no entanto, não pode ser feito a qualquer custo. Ao mesmo tempo em que garante a autonomia dos órgãos de fiscalização, a Constituição também impõe o respeito aos direitos dos investigados”, escreveu Wagner.
Já o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse ter recebido a notícia com “indignação”, e garantiu que Lula “jamais se negou” a prestar esclarecimentos. “Defensor que sou do estado democrático de direito, repudio o exagero cometido neste ato e reafirmo meu total apoio e confiança no ex-presidente Lula, de quem acompanho a vida pública e sou companheiro há mais de 40 anos. Lula teve toda uma vida pública comprometida com os direitos e garantias individuais, foi um dos melhores presidentes de nossa história e merece respeito”, declarou.
Notícias mais lidas agora
- Empresário morre ao ser atingido por máquina em obra de indústria em MS
- Polícia investiga ‘peça-chave’ e Name por calúnia contra delegado durante Omertà
- Ex-superintendente da Cultura teria sido morto após se negar a dar R$ 200 para adolescente
- Suspeito flagrado com Jeep de ex-superintendente nega envolvimento com assassinato
Últimas Notícias
Motoentregador bate em poste e Campo Grande registra segunda morte do fim de semana
Polícia suspeita que rapaz tenha sofrido mal súbito na motocicleta
Mulher é resgatada de cárcere após ex-genro encontrar bilhete com pedido de socorro em Campo Grande
Suspeito foi preso e levado para a delegacia
Casal que deu apoio a fuga de garupa que executou motociclista é preso na BR-060 em Campo Grande
Júnior Ferreira de Souza foi executado com tiros no rosto e nas costas na Rua dos Pioneiros na noite de sexta-feira (13)
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.