Kassab liberou bancada na Câmara dos Deputados

A decisão do presidente nacional do PSD, Gilberto Kassabk, de liberar seus 31 deputados federais para votar como desejarem sobre o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) que tramita na Câmara Federal, também repercutiu na Executiva Estadual do partido.

Na avaliação do deputado estadual Marquinhos Trad, pré-candidato da legenda à sucessão de Alcides Bernal (PP), a sigla acerta ao liberar os parlamentares da obrigatoriedade de votar com o governo.Marquinhos avalia que PSD ‘nunca deveria ter entrado no governo Dilma’

“O partido nunca deveria ter entrado, como eu nunca entrei. Abandonar agora, como o PMDB está fazendo, é fácil. O povo deve saber que estes sempre estiveram com a carne na mão e não quiseram largar o osso, estão saindo por causa da opinião pública”, frisou Marquinhos.

Segundo ele, desde suas tratativas com Kassab que culminaram com sua filiação ao PSD, ficou claro seu posicionamento contra o governo da presidente Dilma, o que foi respeitado pelo presidente nacional da legenda, ministro das Cidades na gestão da petista.

“Quando eu era PMDB, partido daqui, a pedido do André (ex-governador André Puccinelli) pediu para apoiar a Dilma, eu fui o único que colocou adesivo do Aécio (senador tucano Aécio Neves)”, afirmou.

Nesta terça-feira (29) a Executiva Nacional do PMDB vai sacramentar o ‘desembarque’ do governo Dilma, que ainda busca diante de partidos menores o número mínimo de deputados para tentar barrar o processo de impeachment no Congresso.