Juiz ‘frustra’ estratégia de casal Olarte e protela decisão sobre liberdade
Decisão foi proferida nessa terça
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Decisão foi proferida nessa terça
O juiz Roberto Ferreira Filho determinou que a defesa de Gilmar e Andreia Olarte, ambos sem partido, remetam pedido de liberdade em ação distinta do processo oriundo da Operação Pecúnia, que agora, depois da renúncia do pastor aos cargos de prefeito e vice, tramita em 1ª instância. O mesmo vale para o corretor de imóveis Ivamil Rodrigues. Todos estão presos desde o dia 15 de agosto.
O magistrado determinou “a instauração em apartado do requerimento de revogação de prisão preventiva formulado pelos denunciados Gilmar Olarte e Andreia Nunes, com cópia da manifestação do Ministério Público Estadual de fls.2188/2201, tornando sem efeito as respectivas peças neste processo principal”. As palavras são as mesmas para Ivamil.
Já a defesa do empresário Evandro Farinelli se comprometeu em ingressar ação separada para pedir a liberdade do cliente. Por isso o juiz determinou que “seja aguardado seu peticionamento com posterior e imediata vista ao Ministério Público Estadual e conclusão em seguida para decisão”. A decisão dá cinco dias para que o MPE-MS (Ministério Público Estadual) se manifeste sobre o pedido do casal Olarte em juntar mais documentos aos autos.
Além disso, determinou o cumprimento do despacho feito ainda em segunda instância pelo desembargador Luiz Cláudio Bonassini que pede ao MPE-MS “a apresentação, no modo digital, das mídias referentes aos interrogatórios dos ora acusados, ora apresentadas no modo físico, permitindo permaneçam no modo físico apenas as plantas e mapas dos imóveis referidos pela denúncia”.
Estratégia – Preso há 36 dias, Olarte renunciou aos cargos de prefeito e vice para que os processos o envolvendo fossem remetidos ao primeiro grau. Bonassini ‘segurou’ somente a ação de corrupção passiva sobre a Operação Adna. Já as referentes às investigações da Coffee Break e Pecúnia agora estão nas mãos de juízes de 1ª instância.
Eles já tentaram liberdade por meio de habeas corpus por duas vezes no STJ (Superior Tribunal de Justiça), porém sem sucesso. Agora aguardam julgamento do mesmo pedido no STF (Supremo Tribunal Federal). Na Pecúnia, o casal, Ivamil e Evandro, são investigados por falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. Eles supostamente comprariam imóveis do casal em nome de terceiros para esconder os bens dos mesmos.
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