Três deles terão a mesma defesa a partir de agora

O ex-vereador Alceu Bueno (sem partido), bem como os legisladores Carlos Borges (PSB), Waldecy Chocolate (PTB) e Vandelei Cabeludo (PMDB) pegaram os respectivos aparelhos celulares apreendidos em agosto do ano passado pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) devido a Operação Coffee Break. No começo da semana o proprietário da Proteco Construções, João Amorim, fez o mesmo.

Cabeludo, Chocolate e Alceu também juntaram ao processo procuração informando nome de novo advogado para defendê-los no caso. Os telefones de vereadores, ex-vereador, vice-prefeito e empresários foram apreendidos no segundo semestre do ano passado e periciados em outubro.

Conforme os autos do processo são 39.106 páginas de relatório “que contêm varias informações (registros de ligações, mensagens, listas de contatos, registros de bate papo, entre outros) as quais variam segundo a versão do (programa) firmware disponível no celular”.

Os dados foram enviados da perícia ao Gaeco impressos e também por meio de CDs, DVDs e pen-drive e assegurados por meio de planilha para que não haja alteração das informações oficiais. Ao todo foram encontrados 8.504 contatos, destes 697 estavam excluídos, mas foram recuperados pelos equipamentos forense.

Ligações foram 20.620, sendo 37 apagadas e resgatadas. Mais 15.554 mensagens de SMS com 1.096 excluídas. 1.406 mensagens via Whatsapp com 127 apagadas e 197 anotações, destas 67 removidas pelos donos dos aparelhos. O sistema pericial não especificou se houve formatação integral ou parcial dos telefones. Foram coletados 1.798 áudios, 43.761 imagens e 532 vídeos.