História da dupla é marcada por brigas

Há exatos quatro anos o então candidato a prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), apresentava oficialmente o pastor e ex-vereador Gilmar Olarte (Pros) como vice em sua chapa. À época o radialista fez bastante suspense sobre quem escolheria para companhá-lo na disputa pelo comando da cidade. Os dois venceram a eleição de 2012, mas logo depois da posse, em janeiro de 2013, a relação ‘azedou’ e as diferenças não pararam por aí.

No primeiro ano de gestão Olarte, que aparecia de vez em quando nas sessões comunitárias, dizia estar no ‘calabouço’ da Prefeitura porque Bernal não o deixava ajudar na administração. O prefeito, por sua vez, dizia que vice tinha que cumprir papel de vice.

Em março de 2014 o mandato do chefe do Executivo foi cassado e o pastor tomou posse. Depois disso a briga foi oficializada, o Partido Progressista ficou divido e Bernal, na condição de presidente estadual e vice nacional da sigla, pediu expulsão do ex-colega.

Em agosto do ano passado ele conseguiu retornar à Prefeitura por força de liminar no mesmo dia que Olarte foi afastado devido a Operação Coffee Break. Diante do cenário, Campo Grande teve vice-prefeito apenas pelos primeiros 14 meses de administração.