Governo aguarda dados federais para investigar servidores milionários
Um servidor e três ex-comissionados estão presos
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Um servidor e três ex-comissionados estão presos
O Governo do Estado de Mato Grosso do Sul informou que já abriu investigação sobre os servidores de carreira que estão entre os envolvidos na segunda fase da Operação Lama Asfáltica, denominada Fazendas de Lama, Hélio Yudi e Wilson Roberto Mariano. Ambos foram presos desde que foi deflagrada esta fase, no último dia 10, mas somente Mariano ainda permanece detido.
“Os servidores citados nessa Operação são de carreira: Hélio Yudi e Wilson Roberto Mariano. O Governo do Estado já instaurou uma sindicância, entretanto ainda depende de documentos da justiça que são sigilosos, ou seja, até o momento não será possível tomar nenhuma providência com relação aos servidores”, informou o governo estadual de Reinaldo Azambuja (PSDB), via assessoria de imprensa.
Ainda de acordo com a governo, na fase anterior havia sido solicitado o afastamento dos servidores envolvidos, mas nesta até o momento não. “Diferente da operação Lama Asfáltica, onde foi recomendado pelo MPF que os funcionários implicados na Operação fossem afastados de suas atividades, na Operação Fazenda de Lama não houve nenhuma recomendação. Durante a deflagração da referida Operação no último dia 10, somente foram realizados buscas e apreensões de documentos”, enfatizou.
“O Governo de MS tem mostrado através de um trabalho austero, que sua gestão é pautada na transparência e na retidão. O que pode ser comprovado com a economia de 60% no valor dos contratos firmados com as empreiteiras”, concluiu o governo.
Além dos dois servidores citados acima, a operação envolve outros dois ex-servidores, Maria Wilma Casanova, ex-diretora-presidente da Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos) e André Luiz Cance, ex- secretário Adjunto da Sefaz (Secretaria de Estado de Fazenda). Wilson Roberto Mariano de Oliveira era fiscal da Agesul e Helio Yudi Komiama, gerente de obras viárias, também da Agesul. Todos exerciam estas funções no governo de André Puccinelli, antecessor de Azambuja. Dos quatro somente Wilson Roberto Mariano ainda está preso.
De acordo com as investigações, esses quatro estão implicados por suposto esquema de corrupção e terão de provar a origem do patrimônio milionário acumulado para escaparem da cadeia. Terrenos nos loteamentos mais luxuosos de Campo Grande, carros de luxo, apartamentos caro, fazendas milionárias e joias são as principais posses desses desses quatro, nesta segunda fase da Operação Lama Asfáltica.
Juntos, eles somam um patrimônio milionário e têm em comum terrenos nos mais diversos condomínios de luxo da Capital. De acordo com um dos relatórios da operação a lista de bens pode ajudar na configuração do crime de lavagem de dinheiro e recebimento de propina para o favorecimento do desvio de recursos públicos.
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