André Scaff negou ligação com operações recentes

O Procurador Geral da Câmara Municipal, André Scaff, saiu há pouco da Depac Centro, acompanhado de seu advogado. Rapidamente ele disse que prestou os esclarecimentos e que a operação é sigilosa, mas não tem nada a ver com Operação Lama Asfáltica ou Coffee Break e sim particular dele.

“Vim responder as ocorrências que teve. Já prestei esclarecimentos. É uma operação sigilosa, mas não tem nada a ver com Lama Asfáltica ou Coffee Break. É uma questão pessoal e particular minha. São coisas minhas”, disse o procurador.

André Scaff ficou na delegacia prestando depoimento por cerca de cinco horas e meia. Ele chegou por volta das 10h e saiu às 15h30 aproximadamente.

O procurador foi levado nesta manhã e teve sua sala da casa de leis municipal vistoriada. O MPE-MS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) ainda não se pronunciou sobre a ação do Gaeco que culminou com o Procurador Geral da Câmara Municipal detido por porte ilegal de armas.

Durante a reunião do Colégio de Procuradores, o Procurador-Geral de Justiça, Paulo Cezar Passos, revelou que o Gaeco cumpria mandados de busca e apreensão ‘em toda a cidade, inclusive na Câmara’, onde tinham um alvo específico, o gabinete de Scaff.

Passos revelou que a ação do Grupo aconteceu depois de um encontro dele com o Gaeco e a Força Tarefa da Lama Asfáltica, porém não deixou claro se a operação de hoje é fruto deste encontro, no qual discutiram também a Operação Fazendas de Lama.

A Câmara da Capital confirmou que apenas a sala de André Scaff, ex-titular da Seplanfic (Secretaria Municipal de Planejamento, Finanças e Controle) da gestão Gilmar Olarte foi alvo da busca e apreensão.

O delegado da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Centro, Enilton Zalla, para onde Scaff foi levado, revelou que munições foram encontradas em um dos endereços apontados como sendo de propriedade do ex-secretário.