“O impeachment servirá de aprendizado”

Usando o tempo destinado aos líderes partidários, deputados aproveitaram para adiantar o voto que será dado no domingo (17), quando o Plenário decide se abre, ou não, processo contra a presidente Dilma Rousseff por crime de responsabilidade.

O deputado Jhonatan de Jesus (PRB-RR) criticou as pedaladas fiscais – o adiamento de repasses para o custeio do Plano Safra, obrigando o Banco do Brasil a pagar benefícios sociais com recursos próprios. “O governo não pode tomar empréstimo de bancos públicos”, ressaltou.

Para o líder do PSC, deputado Andre Moura (SE), o impeachment servirá de aprendizado para gerações futuras.

Por sua vez, o deputado Rodrigo Garcia (DEM-SP) criticou a alta dos preços. “A inflação que nós vivemos gera a perda do poder de compra do salário do trabalhador brasileiro e o desemprego”, condenou.

Para o deputado Arnaldo Jardim (PPS-SP), superado o impeachment, virá um período de reconstrução do País.

O deputado Ezequiel Teixeira (PTN-RJ) destacou que a presidente não pode ficar impune. “O País não pode pagar pelo plano de perpetuação do poder instalado pelo PT”, declarou.