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Política

Deputados dão como certo afastamento de Dilma antes mesmo de votação no Senado

"Senadores vão referendar a votação da Câmara"
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“Senadores vão referendar a votação da Câmara”

Antes mesmo do início da votação do no Senado, deputados do governo e da oposição já acreditam que os senadores vão referendar a votação da Câmara dos Deputados e afastar a presidente Dilma Rousseff do cargo, admitindo então o processo de impeachment. Parlamentares de governo e de oposição aproveitaram a sessão de debates da Câmara para comentar os passos dados pela Casa vizinha.

Os contrários ao impeachment fizeram várias críticas a todo o processo, enquanto partidários do afastamento depositaram esperanças num eventual governo Temer.

O deputado Caetano (PT-BA) disse que esta data será conhecida como “o Dia da Vergonha Nacional”. “O Senado vai afastar uma presidente da República no tapetão. Mas a luta continua”, adiantou.

A deputada Benedita da Silva (PT-RJ) também falou em golpe contra a presidente Dilma Rousseff. “Consideramos essa votação um grande golpe na democracia brasileira e vamos continuar a denunciar essa trajetória de golpe”, disse.

O deputado Zé Geraldo (PT-PA) disse que o partido não vai aceitar o governo Temer. “Não vamos aceitar um governo que não é legítimo, aquele eleito nas urnas, como foi Dilma e Temer como vice. Não podemos aceitar que uma presidenta seja impedida por forças golpistas”, criticou.

A afirmação foi rebatida pelo deputado Lobbe Neto (PSDB-SP). O deputado afirmou que Michel Temer foi eleito e tem legitimidade para conduzir o País no afastamento de Dilma. “O PT usou o PMDB, fez a aliança, a coligação teve 54 milhões de votos e agora os votos que Temer teve na chapa não são legítimos?”, questionou.

Retomada do crescimento

A deputada Eliziane Gama (PPS-MA) falou a favor do afastamento de Dilma. “Como nós sabemos o paralisou diante das crises econômica e política. O que a gente espera é que, a partir de hoje, tenhamos o Brasil recolocado no seu curso normal de retomada do crescimento”, opinou.

O deputado Celso Maldaner (PMDB-SC) disse que Temer terá de usar da racionalidade e do poder de diálogo para tocar as reformas. “Não pode haver vencedores e vencidos. Vamos precisar de muita serenidade e equilíbrio a partir de agora”, afirmou.

Já o deputado Marcus Pestana (PSDB-MG) destacou que a Câmara dos Deputados também precisa minimizar problemas internos, como a indefinição sobre o controle da Casa, para viabilizar o governo de Michel Temer. “É preciso que a nossa crise interna seja resolvida, porque Brasil está carente de estabilidade política e econômica”, analisou.

Ministérios

A divulgação dos nomes que vão compor o ministério de um eventual governo Temer também repercutiu entre os deputados. Na avaliação do deputado Chico Alencar (Psol-RJ), há nomes suspeitos. “O Brasil vive hoje uma espécie de mudança de síndico e isso nos traz muitas preocupações, já que até o ministério anunciado pelo vice Michel Temer tem proximidade com a Lava Jato”, criticou.

O deputado Cláudio Cajado (DEM-BA), por outro lado, elogiou a indicação de Henrique Meirelles para o comando da equipe econômica do vice-presidente Michel Temer e criticou Dilma Rousseff por gastar sem respaldo financeiro e orçamentário.

“Dentro de poucas horas esse governo estará indo embora e já vai tarde”, disse Cajado, que garantiu apoio ao governo interino de Michel Temer. “Nós vamos apoiar o governo, mas vamos cobrar resultados, que faça diferente do que está aí”, afirmou.

Na avaliação do deputado Luiz Sérgio (PT-RJ), a reforma ministerial anunciada por Temer, com a extinção de cargos, não vai trazer economia. “Vai continuar a existir toda a estrutura dos ministérios extintos, com todos os cargos. O que muda é a placa do cargo, que deixa de ser ministro para ser secretário”, condenou.

 

 

 

 

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