Quatro mulheres estão em prisão domiciliar e 4 homens na Denar

Rachel Giroto, mulher do ex-deputado federal Edson Giroto, conseguiu liberação para cumprir a prisão preventiva em casa, conforme estava fazendo durante a prisão temporária. Ela foi levada no sábado para a PF, quando terminou a prazo de cinco dias de regime provisório e na noite de ontem, ela obteve a decisão para seguir em regime domiciliar, por ser advogada. Até então, ela aguardava vaga para ser encaminhada para o Presídio Militar.

Nos poucos dias que Rachel ficou detida em delegacia, ela ficou em local diferente das demais, por sua formação superior, sendo levada para o Presídio Militar. Além de Rachel, estão presos o ex-deputado federal, Edson Giroto, o empresário João Amorim, o empresário Flavio Henrique Garcia, Wilson Roberto Mariano de Oliveira, que foi um dos engenheiros da Agesul, Ana Paula Amorim Dolzan, filha de João Amorim, Mariane Mariano de Oliveira, filha de Wilson Mariano e Elza Cristina Araújo, secretaria e sócia de João Amorim.

Como já foi feito desde a prisão temporária, os homens estão presos em celas da Denar (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico) e as mulheres haviam sido levadas para a 3ª Delegacia de Polícia Civil. Mas agora, as quatro mulheres que tiveram a prisão preventiva decretada, seguem em regime domiciliar.

Uma delas é a filha de João Amorim, a única da três que continua detida, Ana Paula Amorim Dolzan. Ela está presa em Porto Alegre, já que também tem residência fixa lá cumpre prisão domiciliar. O motivo não foi informado pela polícia e seu advogado não foi encontrado para dar esta informação. Elza e Mariane cumprem prisão da mesma forma, por terem filhos pequenos.

Sobre a continuidade dos trabalhos de investigação, nesta semana, a PF (Polícia Federal) de Mato Grosso do sul, segue com a análise de documentos apreendidos durante a operação. Esta é a segunda fase da Operação Lama Asfáltica, denominada Fazendas de Lama. A ação deflagrada na última terça-feira (10), prendeu 15 pessoas em regime temporário, mas apenas oito seguem presos, agora de forma preventiva, ou seja, por tempo indeterminado. As informação são da assessoria de imprensa da PF.