Coffee Break tem quase dois anos e nenhum fato novo, diz Rose Modesto

Ela se pronunciou por meio de nota

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Ela se pronunciou por meio de nota

A vice-governadora, Rose Modesto (PSDB), quebrou o silêncio e se posicionou em relação a Operação Coffee Break. Por meio de nota ela alega não haver novas informações acerca da investigação que já dura quase dois anos. A tucana garante não estar entre os denunciados em suposto esquema de compra de votos para cassação do prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), em março de 2014.

À época, na condição de vereadora, foi favorável à saída do chefe do Executivo. Por fim, Rose, que é pré-candidata à prefeitura nas eleições deste ano, diz estar à disposição das autoridades, bem como da imprensa para os esclarecimentos necessários.

O dúvida em relação à vice-governadora e ao deputado federal Elizeu Dionízio, também do PSDB, surgiu após o nome de ambos não aparecer na lista divulgada pelo procurador-geral de Justiça, Paulo Passos, em coletiva de imprensa na última terça-feira (31).

No papel, foram listados 24 denunciados com detalhamento inclusive dos crimes tipificados. A situação deles ficou envolta em mistério e causou pressão entre juristas e até denunciados depois que tiveram os nomes omitidos no documento oficial.

A ausência dos nomes na lista divulgada pelo MPE causou estranheza não só a advogados e denunciados na Operação, como também ao próprio prefeito. Em evento realizado nesta quarta-feira (1º) Bernal disse que ‘pessoas importantes’ ficaram fora. Ele, no entanto, afirmou que continua confiante na Justiça e em órgãos como o MPE-MS sobre o desfecho.

A investigação foi conduzida pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Repressão ao Crime Organizado), responsável pelo trabalho de apuração, liderada pelo promotor Marcos Alex Vera. Nenhum pedido de prisão ou afastamento foi feito, sob alegação de que, nesta fase, não há mais essa necessidade.

Leia a nota assinada por Rose na íntegra:

1. A vice-governadora não foi denunciada pela Procuradoria-geral de Justiça ou por qualquer outro órgão;

2. A investigação pelo Ministério Público deriva de um procedimento que já está em curso há quase dois anos;

3. Não há fato novo envolvendo o nome dela para a abertura de qualquer outro procedimento pelo Ministério Público;

4. A vice-governadora esclarece que continua, como sempre esteve, à disposição das autoridades competentes – e da mídia – para esclarecimentos que se fizerem necessários.

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