Athayde nega ‘compra de votos’ em convenção e Luiza pede ‘coerência’

Apoio a Bernal é o pivô das discussões

A convenção do PPS para definir seu destino nas eleições municipais de outubro está agitada. Depois de apoiadores da vereadora Luiza Ribeiro acusarem aliados do presidente da legenda, Athayde Neri, de ‘comprar votos’ de aliados, os discursos estão sendo marcados por vaias e aplausos.

“A gente fez a convenção antecipada para só ter quem é militante há mais de um ano. Para evitar confusão. Os grupos estão se articulando, tanto o pessoal deles quanto o nosso e cada um tem seus métodos. Normal isso ai. É um absurdo são só R$ 12, quem iria comprar votos por essa valor?”, questionou Athayde.

“Nós fizemos uma deliberação na Executiva Municipal para evitar desconforto porque o sistema para fazer o cadastro é muito lento, até ontem as pessoas poderiam vir aqui e dar ok na lista. Como o outro grupo sabe que vai perder inventarem isso de compra de votos”, disse Gilvano.

Ex-diretor da Funsat (Fundação Social do Trabalho) na gestão de Bernal, Aldo Donizete, argumentou que apoiar o progressista é garantir ao partido força para lançar Luiza como candidata a deputada federal em 2018.

Apoio

Ao defender aliança com o PP, Luiza chegou a ser vaiada por parte dos presentes à convenção. “Queremos manter a aliança com o Bernal, podendo indicar o vice”, disse ela, que emendou que defende chapa pura nas eleições proporcionais, mas pedindo ‘coerência’ da legenda para seguir apoiando o atual prefeito.

As vaias se transformaram em aplausos, quando a vereadora discursou contra políticos que governaram a Capital. “Fora desse muro está organizada uma máfia, a máfia do PMDB, do PSDB e do PTB. Nossa história não está manchada pelas artimanhas do André Puccinelli e do Nelsinho Trad. O PPS está limpo”, disparou. 

Veja vídeo da Convenção (AQUI)