Advogados de presos em Lama Asfáltica estudam processo para preparar defesa

Habeas corpus será pedido

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Habeas corpus será pedido

Os advogados do casal Giroto, do empresário Flávio Henrique Garcia, de Wilson Roberto Mariano de Oliveira e da filha Mariane estão estudando o processo de prisão preventiva instaurado no sábado contra os presos na Operação Lama Asfáltica. Quatro presos foram transferidos na tarde de hoje (16) para o Centro de Triagem “Anízio Lima”, que fica no prédio do Complexo Penal de Campo Grande, e quatro seguem em prisão domiciliar.

Valeriano Fontoura, advogado de Rachel e Edson Giroto, e do empresário de Tanabi/SP, Flávio Henrique Garcia, disse que teve acesso ao processo no sábado a tarde. “Ainda estou estudando o processo e vendo quais medidas tomar”, afirma.

O advogado Carlos Henrique Oliveira, que atua em defesa de Wilson Roberto Mariano de Oliveira, e da filha Mariane Mariano de Oliveira, comentou que não pode passar qualquer informação sobre o processo, que segue em sigilo, mas que está “estudando a possibilidade de entrar com habeas corpus”.

Além dos cinco, seguem presos o empresário João Amorim e a filha Ana Paula Amorim Dolzan, além da secretária e sócia Elza Cristina Araújo.

A segunda fase da operação Lama Asfáltica, Fazendas de Lama, bloqueou pouco mais de R$ 43 milhões em bens de 24 pessoas, apreendeu dois aviões, um do empreiteiro João Amorim e outro do empresário João Baird sob acusação de lavagem de dinheiro. A Polícia Federal apreendeu R$ 475 mil em espécie e mais 50 mil dólares durante investigação. 

A ação, feita em conjunto com a Controladoria Geral da União e Receita Federal, cumpriu 28 mandados de busca e apreensão e 15 mandados de prisão temporária, bem como 24 mandados de sequestro de bens dos investigados, dentre eles imóveis rurais e urbanos e contas bancárias. Dos 15, oito continuam presos, sendo quatro no Centro de Triagem e quatro e prisão domiciliar. 

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