Mais cotado dos candidatos, Mochi aguarda fim das férias para buscar consenso dos colegas

O recesso legislativo esfriou as artilharias dos candidatos a presidência da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul. Agora, o terceiro concorrente começa a ganhar força e deixa a disputa mais acirrada. Os demais aguardam o retorno dos colegas que estão de férias para conversar.

Mochi era o nome mais cotado antes do recesso para assumir a presidência, mas ainda busca consenso dos colegas para evitar o embate direto. No entanto, com as férias, outros dois nomes começam a se fortalecer, principalmente do deputado (DEM), aliado e amigo do governador Reinaldo Azambuja (PSDB). Também está na disputa o deputado (PR), eleito em aliança de oposição.

Dos três candidatos, Mochi e Paulo Corrêa dizem aguardar o retorno dos colegas que estão em férias para começar as conversações. “A maioria está de férias, conversa só depois do dia 15”, disse o peemedebista. “As conversações começam a partir da semana que vem quando todos estiverem aqui”, completou Corrêa.

O mais otimista é Zé Teixeira que teve o nome cogitado para o cargo, mas sempre disse precisar do apoio do plenário para alcançar à presidência. “A conversa está muito boa”, pontuou. Apesar do pensamento positivo, o democrata prefere discrição em relação à disputa. “Tá bom, mas eu preciso de voto para ser presidente”, acrescentou.

O deputado que esteve ao lado do governador desde o primeiro turno – o partido de Mochi só apoiou Azambuja no segundo turno – parece estar ganhando forças pela demonstração de otimismo. Zé Teixeira também teve o nome cotado para assumir a Secretaria de Produção, mas preferiu continuar no Legislativo.