Superintendente da PF promete operações como a da Lama Asfáltica
Ricardo Cubas foi empossado na tarde desta quarta-feira
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Ricardo Cubas foi empossado na tarde desta quarta-feira
O delegado Ricardo Cubas César, que acaba de assumir o comando da Superintendência da Polícia Federal em Mato Grosso do Sul, disse durante sua posse que o maior objetivo é combater a corrupção e desvio de verba pública, além de não se afastar dos valores que carregou durante toda carreira iniciada em 2003 na cidade de Ponta Porã. A promessa desta nova gestão é realizar mais operações como da Lama Asfáltica para combater atos corruptos ocorridos no Poder Público.
“Vou me inteirar dessa operação que está em andamento, mas este tipo de investigação que é levada a cabo aqui na Polícia Federal, pela nossa delegacia de crimes financeiros é uma prioridade para nós e novas investigações deste tipo ocorrerão no Estado também”, disse. Mas preferiu não tecer comentários sobre a Lama Asfáltica porque outra equipe lidera os trabalhos. “Mas tive acesso às informações”, completou.
Com presença do governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB), bem como do prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte (PP), ele foi empossado no lugar do delegado Edgar Paulo Marcon que, por sua vez, assumirá cargo de adido na Embaixada do Brasil em Assunção, capital do Paraguai.
Na Polícia Federal desde 2003, ele entra na superintendência logo após a PF, em parceria com a CGU (Controladoria-Geral da União), cumprir 19 mandados de busca e apreensão e, com isso, tornar pública a Operação Lama Asfáltica.
A investigação tem como alvo empreiteiro que detém grande parte dos contratos relacionados a obras tanto no governo do Estado, quanto na Prefeitura de Campo Grande. Entre elas, a Proteco Construções Ltda., propriedade do empresário João Amorim. Mas Cubas já acumula experiência em apuração de grande porte em seu currículo. Em março deste ano ele desmantelou esquema que lavava dinheiro, compra de drogas e mercadoria contrabandeada no Oeste do Paraná, para onde foi transferido em 2008. O movimento gerado pelo esquema foi superior a R$ 600 milhões em quatro anos.
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