‘Sou da base, mas não sou moleque’, diz vereador sobre ida de prefeito à Câmara

Vereadores debatem sobre cortes na folha feitos pelo Executivo

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Vereadores debatem sobre cortes na folha feitos pelo Executivo

Decisões da Prefeitura de Campo Grande visando reduzir custos da folha de pagamento formam um dos principais temas discutidos durante a sessão desta terça-feira (5) na Câmara Municipal. Dúvidas sobre as medidas gerou reações até de membros da base aliada.

“Sou da base, mas não sou moleque”, disse Paulo Siufi (PMDB), cobrando definição sobre eventual ida do prefeito, Gilmar Olarte (PP), até a Câmara Municipal para falar sobre o assunto. Segundo ele, é preciso que o chefe do Executivo vá até o Legislativo prestar esclarecimentos sobre a situação financeira do município.

A mesa diretora comprometeu-se a dar uma resposta ao parlamentar. O assunto chegou a ser discutido na semana passada, mas não há definição sobre a ida ou convocação do prefeito.

Uma das dúvidas, segundo Siufi, é sobre possível excesso de comissionados na Prefeitura. “Se não é (este o maior problema na folha de pagamentos), precisa dizer o que é”, falou o peemedebista.

A vereadora Thais Helena (PT) também questionou medidas adotadas pela Prefeitura, como cortes em plantões de funcionários da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde). “Quando há uma crise, a primeira coisa a fazer é cortar comissionados, depois obras menos importantes e, por último, a saúde”, comentou a vereadora.

Paulo Pedra (PDT) aproveitou a abordagem para dizer que a Câmara Municipal deve “tomar providência enérgica”. Segundo ele, os parlamentares são cobrados nas ruas e as pessoas também atribuem a eles problemas vividos na administração municipal. O pedetista sugeriu que o prefeito seja sabatinado no Legislativo.

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