Semana na AL tem depoimento da CPI do Cimi e discussão sobre consórcio do governo
Partidos também indicam membros para CPI do Genocídio
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Partidos também indicam membros para CPI do Genocídio
A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Cimi (Conselho Missionário Indigenista), aberta para investigar possíveis incitações a invasões de terras em Mato Grosso do Sul, vai ouvir o ex-deputado federal e ruralista Ricardo Bacha e sua esposa Jucimara Barbosa Bacha, na terça-feira (20).
Na semana passada, um sociólogo e um jornalista foram ouvidos nas primeiras oitivas da CPI. O grupo ainda vai ouvir o delegado da Polícia Federal, Alcídio de Souza Araújo, e o reitor da UCDB (Universidade Católica Dom Bosco), Padre Ricardo Carlos.
Ricardo Bacha é proprietário da fazenda Buriti, região da área indígena Buriti, próximo de Sidrolândia, onde ocorreram conflitos pela retomada de terras, que resultaram na morte de um indígena, em 2013. O delegado Alcídio de Souza participou da retomada, na ocasião, por isso será ouvido pelos deputados.
Ainda segundo os parlamentares, o reitor da UCDB será chamado, em razão do grupo que estuda os povos indígenas, o Neppi (Núcleo de Estudos e Pesquisas das Populações Indígenas).
Nova CPI
Nesta semana, o presidente da Assembleia Legislativa, Junior Mochi (PMDB), confirmou a criação de uma nova CPI. Desta vez, o grupo vai investigar a omissão do Estado nos casos de violência contra os povos indígenas. A comissão vai apurar 15 anos de assassinatos de índios.
A comissão já foi instaurada oficialmente, agora, as bancadas do PMDB e o bloco, formado por partidos com menor representatividade na Casa de Leis, indicarem seus membros para o grupo. Até agora, o PT indicou o deputado João Grandão e o PSDB o deputado Profº Rinaldo Modesto.
Consórcio Interestadual
Antes de levar ao plenário para votação no segundo turno de discussão, o projeto que institui o Consórcio Interestadual de Desenvolvimento do Brasil Central será discutido na segunda-feira (19). A proposta, elaborada por meio do Fórum dos Governadores do Brasil Central, já foi aprovada em primeira votação, que analisa a constitucionalidade da medida. O Consórcio prevê que os seis estados que formam o grupo concedam R$ 1,9 milhão para investir em ações conjuntas do estados que formam o Fórum.
Membro da Comissão de Finanças e Orçamento, onde a matéria tramita, o deputado estadual João Grandão (PT), propôs a reunião, para discutir a ‘instrumentalização, tanto técnica, quanto financeira’ do projeto. Ele ressalta que o projeto é ‘extremamente importante para a região’ e positivo, mas precisa ser discutido com as cooperativas, movimentos sociais e prefeituras.
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