Salário de professores de MS é o quinto melhor do país, admite Fetems
Entidade publicou em sua página pesquisa divulgada hoje
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A Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul) admitiu que o salário dos professores no Estado já é o quinto melhor do país. A entidade publicou em sua página oficial pesquisa divulgada nesta segunda-feira (1º) pela CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação).
Com média salarial de R$ 2.662,83, Mato Grosso do Sul só perde para Rio Grande do Norte (R$ 2.685,33), Amapá (R$ 2,7 mil), Rio de Janeiro (R$ 2.948,33), Espírito Santo (R$ 3.172,08) e Amazonas (R$ 3.269,19). O Distrito Federal, com média de R$ 3.048,50, também tem média salarial superior à dos professores sul-mato-grossenses.
Após o reajuste do piso nacional de 13,01% dado pelo governo do Estado em janeiro, Mato Grosso do Sul tinha o terceiro melhor salário de professores entre os Estados.
A greve
Os trabalhadores em educação do Estado entraram em greve na última quarta-feira (27). Desde então, o Executivo e os professores estão em impasse por reajuste salarial. O Tribunal de Justiça agendou para esta terça-feira (2) audiência de conciliação entre o governo do Estado e a Fetems.
No primeiro dia de greve, o magistrado atendeu parcialmente pedido da PGE (Procuradoria-Geral do Estado), mandando suspender a greve dos administrativos da Educação e manter 60% dos professores em sala de aula. A Fetems anunciou em seguida que recorreria da decisão, ao passo que o governo apresentou nova petição, ainda não julgada, tentando acabar de vez com a paralisação.
Em nota publicada em seu site nesta segunda, a Fetems informa, entre outras coisas, que a greve continua. Também chama a categoria para “um grande ato” a partir das 9h30 de terça, com concentração na frente da Assembleia Legislativa.
O governador, Reinaldo Azambuja (PSDB), disse em agenda pública nesta segunda que espera acordo “sem vencedores e sem vencidos”. “Esperamos manter o diálogo, os pontos reivindicados são legítimos, já apresentamos proposta para reajustar até 2022”.
Na última fase de negociação que antecedeu a greve, o governo do Estado propôs conceder reajuste de 4,37% em outubro próximo, além de uma nova escala de reajustes anuais até que, em 2022, haja a chamada integralização do piso nacional ao estadual. A categoria rejeitou – ela pede 10,98% de aumento.
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