Reinaldo troca coordenação da Agesul após Justiça Federal afastar servidores
Hélio Komiyama foi substituído da coordenação
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Hélio Komiyama foi substituído da coordenação
O governador Reinaldo Azambuja designou nesta quinta-feira (23) o servidor Helianey Paulo da Silva como diretor-executivo da Coordenadoria de Empreendimentos Viários da Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos), em substituição a Hélio Yudi Komiyama, afastado pela justiça federal durante a Operação Lama Asfáltica.
Helianey vai acumular funções, já que também ocupa o cargo em comissão de direção superior e assessoramento. Ele ficará responsável pela coordenação por 60 dias, até que Hélio volte às atividades. O governo deverá exonerar o servidor caso fique comprovado pela investigação da Polícia Federal que ele estaria envolvido em esquema de direcionamento de licitação e corrupção.
Além dele, o juiz federal Dalton Igor Kita Conrado afastou Wilson Roberto Mariano de Oliveira, Marcos Tadeu Enciso Puga e Márcia Alvarez Machado Cerqueira por 60 dias.
Lama Asfáltica
A Operação Lama Asfáltica, deflagrada no dia 9 de julho, realizou 19 mandados de busca e apreensão na casa de empreiteiros e políticos de Mato Grosso do Sul para investigar o prejuízo de R$ 11 milhões na construção de obras com recursos federais.
Na avaliação da Polícia Federal, Amorim contou com a ajuda da gestão de Puccinelli para montar uma organização criminosa que atuava em várias obras do governo do Estado, com direcionamento de licitação e superfaturamento.
Puccinelli estava entre os oito citados pela Polícia Federal como integrantes de uma organização criminosa comandada pelo empreiteiro João Amorim. O governador, descrito como “muito cauteloso ao telefone”, estava na lista dos que o delegado Marcos André Araújo Damato considerou que precisariam ser presos temporariamente.
Além de Puccinelli, integravam a lista o ex-deputado federal Edson Giroto (PMDB), Maria Wilma Casanova, adjunta na Secretaria de Obras, Hélio Yudi, fiscal terceirizado, Marcos Puga servidor da Agesul, Beto Mariano, Edmir Fonseca Rodrigues, Márcia Alvares, Newton Stefano e André Luiz Cance.
O Ministério Público Federal chegou a dar parecer favorável a prisão temporária, por cinco dias, dos oito, e para prisão preventiva de Amorim, Elza Araújo (sócia dele) e Rômulo Menossi. Porém, o juiz federal Dalton Igor Kita não autorizou, alegando que não havia indícios de materialidade e autoria da prática de ilicitude.
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