Brasil difere de ‘qualquer país do mundo’ sobre o assunto, diz governador

O governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), cobrou do governo federal maior presença nas áreas de fronteira para combater a ação de grupos criminosos. Segundo ele, a ausência do poder público deixa a região aberta principalmente para traficantes de drogas, ao passo que a administração estadual não consegue, sozinha, deter a onda de violência.

Na segunda-feira (19), em Paranhos, fronteira com o Paraguai, cinco pessoas foram assassinadas na frente de uma padaria. A chacina teria sido executada a mando de facção criminosa, evidenciando uma guerra interminável envolvendo o narcotráfico.

“Tem acontecido crimes bárbaros que estão sendo investigados. Todo mundo sabe que grande parte tem ligação com o narcotráfico. O governo federal não pode deixar esta segurança nas fronteiras só sob responsabilidade do Estado”, disse Reinaldo, que participa de agenda pública na manhã desta quarta-feira (21) em Campo Grande.

Segundo o governador, “em qualquer país do mundo o governo central é quem cuida das fronteiras, mas aqui no Brasil elas estão abertas porque não tem esta presença”. O Executivo estadual tenta reforçar os efetivos policiais na região, mas admite que a medida é insuficiente sem a ajuda federal.