Reforma política de Olarte terá fusão de secretarias e vaga para aliados

Cinco secretarias serão reduzidas a duas

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Cinco secretarias serão reduzidas a duas

Fusão da Secretaria de Cultura com Esporte e Juventude, além de tornar uma só secretaria as de Planejamento e Receita. Estes são os principais pontos da reforma política que deve acontecer nos próximos dias em Campo Grande. Secretário de Governo, Rodrigo Pimentel afirmou ainda nesta quarta-feira (27) que todos os partidos estão convidados para fazer parte das mudanças.

Questionado sobre a dificuldade em conseguir unir aliados, com proximidade eleitoral e o atual desgaste na declaração de independência de alguns vereadores da base, Pimentel descarta um afastamento político da administração municipal.

“Acredito que todos devem trabalhar por Campo Grande. Ano eleitoral é ano que vem e agora todos devem trabalhar pelo bem das pessoas e da cidade”.

Até o declarado independente Edil Albuquerque (PMDB), líder do prefeito, deve deixar o posto após a votação em plenário da Comissão Processante contra o prefeito Gilmar Olarte e ir para a Planurb. “Já conversamos e ficou acertado assim. Depois da votação é que vamos conversar com os vereadores e ver quem assume a liderança”.

Julgamento político x administrativo

Para Rodrigo, o momento de negociações salariais e greve dos professores e médicos de Campo Grande fez aumentar o julgamento político sobre o atual prefeito. “É uma confusão o que estão fazendo. Estão misturando o julgamento, que deveria ser administrativo, com o julgamento político”.

A prova disso, segundo Pimentel, é a possível instauração de uma Comissão Processante, sendo que já existe a CPI das Contas Públicas. “Tudo o que é analisado pela CPI das Contas será analisado politicamente na Comissão. Não pode haver essa confusão de administrativo e político”. Segundo o secretário, com as investigações da CPI, a Processante não deve prosperar. 

Conteúdos relacionados

beto avelar reforma
O Presidente da ASMMP, Fabrício Secafen Mingati, que também assinou a nota conjunta (Reprodução, MPMS)