Proteco vai demitir mais 27 trabalhadores nordestinos, diz sindicato

Oito já foram desligados da empresa

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Oito já foram desligados da empresa

A Proteco Construções Ltda. deve dispensar mais 27 operários nordestinos até o dia 17 de agosto, conforme o Sintracom (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil e do Mobiliário de Campo Grande). A empresa, que pertence a João Amorim e é alvo da Operação Lama Asfáltica, já demitiu oito trabalhadores oriundos da região Nordeste do país. Restarão, assim, 60 funcionários.

“Temos acompanhado de perto para evitar que os trabalhadores sejam lesados nos seus direitos”, disse o presidente do sindicato, João Abelha Neto. As rescisões serão feitas com a supervisão do Sintracom, assim como foi feito com os que já partiram para o Nordeste.

Todos eles vieram há pouco mais de um ano para trabalhar na obra do Aquário do Pantanal e foram instalados em uma pensão nas proximidades do Terminal Morenão. No mês passado, quando as rescisões começaram a ser feitas, eles estavam sem receber vale-alimentação e salário.  

Pouco depois do estouro da Lama Asfáltica as demissões começaram. Em seguida o MPF (Ministério Público Federal) recomendou que o governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB), afastasse a Proteco da obra e foi acatado. A Egel Engenharia, que estava à frente da construção antes da investigada, deveria retomar os trabalhos, mas não vai.

Sendo assim, o governo do Estado estuda como dar continuidade ao Aquário que deveria ser inaugurado na gestão do ex-administrador, André Puccinelli (PMDB), mas o prazo inicial acabou frustrado. O projeto original previa investimento de R$ 80 milhões, porém mais de R$ 200 milhões já foram consumidos.

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