Lewandowski foi alvo de protesto no TJMS, nesta segunda

“São manifestações raríssimas e equivocadas, por parte de cinco ou seis pessoas”, disse já no começo da tarde desta segunda-feira (5) o ministro Ricardo Lewandowski, presidente do STF (Supremo Tribunal Federal). Mais cedo, ele participou do lançamento do programa Audiência de Custódia no TJ (Tribunal de Justiça) de Mato Grosso do Sul.

Após a solenidade de lançamento, pessoas identificadas como integrantes do grupo Pátria Livre iniciaram um protesto contra o chefe do Judiciário, reclamando, por exemplo, da decisão de desmembrar os processos da Operação Lava Jato, sobre corrupção na Petrobras. Foram expulsos do TJ.

Em entrevista coletiva, Lewandowski disse que a decisão acerca da Lava Jato foi tomada para dar agilidade às investigações. Fracionando os casos, diz ele, com a participação de mais magistrados, possibilita mais rapidez por parte da Justiça.

Servidores

O ministro também comentou sobre manifestação de servidores do Judiciário Federal, que ganharam 41,3% de reajuste, a ser concedido em um período de três anos e meio, mas reclamam aumento entre 53% e 78%. Estes percentuais, disse Lewandowski, são inviáveis “no momento de crise que o País vive”.

Ao explicar o aumento concedido à categoria, ele comentou que nenhum outro setor do funcionalismo foi contemplado com percentual semelhante. “Não entendo as razões do descontentamento, o reajuste é razoável”, finaliza Lewandowski.