Bernal participou de reunião com Azambuja

O prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), disse que vai deixar para as instituições competentes o pedido de Gilmar Olarte, afastado do cargo na terça-feira, para que seja declarada a perda de objeto da decisão que o tirou do cargo, uma vez que Bernal retornou à Prefeitura. 

Na quinta-feira (27), Olarte apresentou no TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) o pedido para perda de objeto e o documento fala na possibilidade de Olarte reassumir o cargo de vice-prefeito, o que lhe assegura um salário de R$ 15,3 mil.

Para Bernal, a demanda, bem como os fatos relacionados aos vereadores, que foram ouvidos pelo Gaeco, em investigação de um suposto esquema de compra de votos para cassação de Bernal, em 2014, ‘é de competência do Gaeco e Ministério Público Estadual’. “Quem resolve a situação são essas instituições”, disse.

Os advogados de Olarte, Jail Azambuja e João Veiga, dizem no texto que, como Alcides Bernal voltou ao cargo de prefeito, a decisão que afastou Olarte não tem mais valor e solicitam que “seja tornado sem efeito o afastamento contido na decisão proferia nos autos de medida cautelar n. 1601825 78.2015.8.12.0000, em face da evidente perda de objeto, até porque o requerente reassumirá o cargo de vice-prefeito”.

Coffe Break

Nove vereadores e um ex-parlamentar foram ouvidos na Operação Coffe Break, um desdobramento da Operação Lama Asfáltica, que investiga suposto esquema de superfaturamento de obras públicas. A ação, deflagrada na terça-feira, resultou no afastamento do presidente da Câmara Municipal, o vereador Mario Cesar (PMDB), além de Gilmar Olarte.

Nesta manhã, o procurador-geral do MPE, Humberto Brittes, inclusive, disse que já oficiou a Câmara Municipal sobre as investigações e disse que os suplentes podem pedir o afastamento dos parlamentares por quebra de decoro.