Pedido de secretário é aceito e oitiva em CPI das Contas é adiada

Outras secretarias também pediram mais prazo 

A oitiva do secretário interino de educação, Wilson do Prado, na CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) das Contas Públicas que seria realizada nesta terça-feira (2) foi adiada. Na tarde de segunda-feira (1) o secretário esteve n a Câmara e informou ao Jornal Midiamax que iria pedir mais tempo ao presidente da CPI, Eduardo Romero (PT do B).

A Câmara Municipal divulgou nesta terça-feira uma nota oficializando o adiamento da oitiva, que será realizada no dia 10 de junho (quarta-feira), às 14h. De acordo com o presidente da CPI, vereador Eduardo Romero a Semed (Secretaria Municipal de Administração) pediu mais prazo justificando que ainda não reuniu todos os documentos requeridos pela comissão.

“Eu recebe a solicitação na quarta-feira (27) e não tive tempo de recolher todos os documentos. Vim sem ter tudo é ruim porque não fica conclusivo o que eu for falar”, ressaltou Prado.

De acordo com a Câmara, outras secretarias também pediram mais prazo para entregar documentação. A CPI definiu como data limite o dia 8 de junho, a Funsat tem até o dia 10 para entregar os documentos solicitados ontem.

Os parlamentares definiram o período entre janeiro de 2011 e abril de 2015 como foco das investigações e já solicitaram uma série de documentos junto às secretarias, autarquias e fundações municipais.

CPI

Wilson do Prado foi o primeiro a ser ouvido pelos vereadores que compõem a CPI. Os parlamentares pediram explicações sobre a Semad (Secretaria Municipal de Administração), que também é de competência de Prado.

A Comissão tem como objetivo investigar se o aumento de 40,34% na folha de pessoal da Prefeitura ocorreu por aumentos salariais praticados pelas gestões anteriores ou devido à nomeação de comissionados por parte do atual prefeito.

Criada no dia 5 de maio, a CPI tem como presidente Eduardo Romero (PT do B), vice-presidente Paulo Pedra (PDT), relator Airton Saraiva (DEM) e como membros Vanderlei Cabeludo (PMDB) e Thaís Helena (PT).