Partido acusa deputado de trair sigla para atender Puccinelli e Giroto

Dirigentes rechaçam ‘desculpa’ de deputado para sair

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Dirigentes rechaçam ‘desculpa’ de deputado para sair

 

Os dirigentes do Solidariedade em Mato Grosso do Sul  acusam o deputado federal Elizeu Dionízio (SD) de criar situação para sair do partido sem correr risco de perder o mandato.  Os dirigentes alegam que o deputado não é perseguido e se afasta cada vez mais da sigla.

“Ele fala mal dos sindicalistas e vota contra a orientação da bancada. A orientação que ele segue não é do Paulinho da Força e nem do Solidariedade, mas de outras lideranças do Estado, bem provável do Edson Giroto (PR) e do André Puccinelli (PMDB)”, reclamou o secretário-geral do SD, Adalto Cândido.

Segundo Adalto, Elizeu não abriu espaço para o partido desde que assumiu o mandato, na condição de suplente, e atende apenas ao interesse do grupo do ex-deputado Edson Giroto. “O gabinete dele é todo do Giroto”.

Apesar de discordar das afirmações do deputado, o secretário-geral afirma que o partido não vai brigar pela permanência dele, que está no cargo na condição de suplente. “Ele tem o livre arbítrio. Diz ser um homem de Deus, cristão. Tem que seguir a lei da semeadura. Ele está plantando companheirismo, amizade ou fidelidade? Sem não planta, como vai colher”, criticou.

O presidente do Solidariedade em Mato Grosso do Sul, Idelmar da Mota Lima, também não concorda com a alegação do deputado, de perseguição. Ele afirma que o partido trabalha por harmonia e sem cacique. “Vamos trabalhar de forma transparente. Quem não tiver satisfeito, vai para outro. Isso não depende da gente”, concluiu. O deputado foi procurado pela equipe de reportagem, mas não atendeu as ligações.

 

 

 

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