Para diminuir prejuízo, Imasul usará peixes do Aquário para estudo

Animais aguardam finalização do Aquário do Pantanal

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Animais aguardam finalização do Aquário do Pantanal

Para amenizar o prejuízo causado pela demora em finalizar a obra do Aquário do Pantanal, o Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), utilizará os peixes já comprados para colocar em prática a linha de pesquisa para subsidiar políticas públicas voltadas ao instituto. De acordo com o diretor de licenciamento, Ricardo Éboli, os animais estão sendo cuidados e resistiram bem aos dias de frio das últimas semanas.

“Já que não tem destino para eles em curto prazo, decidimos diminuir o prejuízo. Vamos usar o material genético das espécies que podem entrar em extinção, fazer pesquisa sobre os tamanhos de captura, vai servir para mantê-los vivos e para instrumentalizar políticas públicas ao mesmo tempo”, explicou.

Ele contou, ainda, que na última semana chegaram as três bombas de aquecimento para preservar a temperatura da água em que os peixes ficam. A mudança de clima é uma das principais causas da morte dos exemplares. Eles estão armazenados em tanques localizados na Polícia Militar Ambiental.

Segundo relatório feito pela empresa que cuidava dos animais, Anambi Análise Ambiental, 13.445 ainda vivem. No entanto, inicialmente outro documento foi apresentado alegando maior mortandade. Para confirmar o número a companhia fará nova contabilização até o dia 30 deste mês. Em 60 dias a Fundect (Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul) analisará e emitirá parecer.

Obra – A construção do Aquário começou em 2011 e estava orçada em R$ 80 milhões, mas até o momento quase R$ 250 milhões já foram investidos e não há data para inauguração. Por sugestão do MPF (Ministério Público Federal) o governo do Estado confirmou que paralisou os trabalhos. O contrato com a Proteco Construções Ltda. foi suspenso porque a empresa é uma das investigadas na Operação Lama Asfáltica.

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