Movimentos sociais fazem ato pró-Dilma dois dias antes de protesto contra governo
Estão previstos protestos contra a presidente no próximo domingo
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Estão previstos protestos contra a presidente no próximo domingo
A manifestação em defesa da ‘Petrobras e democracia’ organizada pela CUT (Central Única dos Trabalhadores) nesta sexta-feira (13) reuniu pouco mais de 1,5 mil pessoas, segundo a Agetran (Agência Municipal de Trânsito). O movimento começou às 9 horas, na Praça do Rádio Clube, em Campo Grande, e reuniu petistas, entidades sindicais e apoiadores do governo da presidente da República, Dilma Rouseff (PT).
De acordo com o presidente da CUT, Genilson Duarte, o movimento acontece em defesa da democracia e do que chamam de golpe, dois dias antes dos movimentos marcados para domingo (15), em todo o País. O protesto contra o governo de Dilma – os manifestantes querem o impeachment da presidente – deve ocorrer em mais de 30 cidades.
“Viemos defender nossos direitos. Está em curso um golpe e isso põe em risco a classe trabalhadora”, afirma. O manifesto também teve como bandeira a defesa da Petrobras e reforma política.
Também participaram do movimento os petistas Zeca do PT, deputado federal, os deputados estaduais João Grandão, Pedro Kemp e Amarildo Cruz e o vereador Ayrton Araujo. Segundo os parlamentares, o objetivo foi apoiar o movimento considerado ‘pró-democracia, contra o golpe, em favor da reforma política e em defesa da Petrobras’.
Movimento
O movimento de hoje contou com o apoio das 131 entidades ligadas à CUT, segundo o presidente. Representantes de Corumbá, Porto Murtinho, Coxim, Dourados, Nova Alvorada do Sul e Alcinópolis participaram da manifestação, que ocorre em outras cidades do País.
Os manifestantes saíram da Praça do Rádio, em carreata, seguiram pela Avenida Afonso Pena, Rua 14 de Julho, Cândido Mariano, Barão do Rio Branco e finalizam o trajeto na Praça novamente.A expectativa da organização era reunir mais de 6 mil pessoas, mas, segundo a Agetran, participaram ao menos 1,5 mil.
Reforma política
A Secretaria Estadual da Mulher do PT disponibilizou lista para que os manifestantes assinassem o documento durante o evento. Os parlamentares, assim como dirigentes de entidades sindicais ali presentes, afirmam defender a reforma política, sendo esta a ‘única maneira de acabar com a corrupção’. “É o sistema político eleitoral é causa da corrupção”, afirma Kemp. “A raiz da corrupção está na falta de reforma política”, emendou o ex-governador Zeca do PT.
Os principais pontos da reforma política são o do fim do financiamento privado das campanhas, eleições em dois turnos, dar mais voz as mulheres que são cerca da metade dos eleitores e menos e representam menos de 8% dos cargos eletivos.
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