Ministro defende jogos de azar para aumentar arrecadação de impostos

Atividade não é regulamentada no Brasil  

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Atividade não é regulamentada no Brasil  

O ministro da Educação, Aloisio Mercadante, defendeu na terça-feira (27) o debate sobre a regulamentação dos jogos de azar no Brasil, visando arrecadação de impostos para financiamento da educação pública. O pronunciamento foi feito durante audiência pública da Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado.

Mercadante reforçou que o jogo já é regular na maioria dos países da América Latina e da Europa, assim como nos Estados Unidos. Para o ministro, no caso dos jogos pela internet, por exemplo, a regulamentação é mais do que indicada, já que os brasileiros que apreciam a atividade acabam acessando sites com base em outros países.

“Desse jeito, o dinheiro do cidadão nacional é drenado para o exterior, sem gerar qualquer ganho para o Brasil. Estamos jogando dinheiro fora, uma vez que a pessoa não vai deixar de jogar. Prefiro que jogue, pague impostos e gere atividade aqui no Brasil”, argumentou.

Ao tratar do tema, proposto pelo senador Raimundo Lira (PMDB-PB), o ministro só fez reparo à denominação “jogos de azar”. Com humor, defendeu a expressão “jogos da sorte”, caso os impostos do setor recursos sejam destinados à educação. (Com supervisão de Waldemar Gonçalves)

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Foto ilustrativa | Reprodução