Líder de Olarte diz que Refis deve normalizar pagamentos da Prefeitura

Para Edil, parcelamento da folha é ‘questão de momento’

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Para Edil, parcelamento da folha é ‘questão de momento’

A Prefeitura de Campo Grande aposta em um Refis, programa de renegociação de dívidas, para elevar o volume de caixa e evitar o parcelamento da folha do funcionalismo municipal nos próximos meses. A análise é do líder do Executivo na Câmara Municipal, Edil Albuquerque (PMDB), após o anúncio, nesta terça-feira (14), de que os salários de julho de 25,4 mil servidores serão pagos seguindo uma escala de valores em agosto.

“É uma questão de momento. O Município está trabalhando para criar um meio de que as pessoas tenham acesso ao pagamento. Acreditamos que, com o Refis, a partir de agosto começa a melhorar e não tenha mais este problema”, analisa o vereador.

Projeto de refinanciamento de dívidas já foi enviado à Câmara, segundo disse mais cedo o secretário adjunto da Seplanfic (Secretário Municipal de Planejamento, Finanças e Controle), Ivan Jorge, ao anunciar o fracionamento da folha de julho. A expectativa da Prefeitura é levantar R$ 400 milhões com a medida.

Ainda de acordo com Ivan Jorge, a dívida ativa da Prefeitura referente a IPTU e ISS chega a R$ 1,5 bilhão, com base em dados de dezembro de 2014. Por mês, o Município arrecada R$ 90 milhões, diz ele, insuficientes para pagar salários de servidores, precatórios, dívidas, custeio, repasse à Câmara Municipal e investimentos.

Já a oposição aproveitou-se do anúncio para alegar que “a Prefeitura não passa por essa crise toda”, nas palavras de Luiza Ribeiro (PPS). Segundo a vereadora, “todas as receitas tiveram crescimento” no primeiro quadrimestre deste ano: “o que prejudica são os aditivos feitos com empresas que estão sendo fiscalizadas agora na Operação Lama Asfáltica e outros contratos, como com a Seleta e a Omep”.

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