Jamal sugere que enfermeiros esperem 2 meses para negociar reajuste
Secretário disse que categoria ‘pode esperar’
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Secretário disse que categoria ‘pode esperar’
Alegando não ter condições de conceder reajuste anual de 8,5% solicitado pelos enfermeiros do Sinte/PMCG (Sindicato dos Trabalhadores da Enfermagem da Prefeitura de Campo Grande), o chefe da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública), Jamal Salem, sugere que os profissionais esperem dois meses para dar início às negociações.
“No meu ponto de vista a reivindicação é justa, mas este não é o momento. Não temos como atender porque a Prefeitura está com dificuldade para pagar os salários, imagina se conceder um aumento, atrasaria tudo e isso é prejudicial. Eles deveriam esperar ao menos dois meses para melhorar a situação”, sugere.
Em declarações feitas ao Jornal Midiamax, o representante da comissão negociadora dos trabalhadores de enfermagem, Hederson Fritz, afirmou que atualmente o salário dos técnicos de enfermagem é de R$ 1.300 e dos enfermeiros R$ 2.200. Apesar de dizer que considera a reivindicação justa, o secretário Municipal de Saúde afirma que os enfermeiros têm recebido salários que variam entre R$ 3 mil e R$ 14 mil.
“Eles não estão recebendo mal assim, podem esperar para fazer a negociação. Os técnicos de enfermagem recebem menos, mas temos enfermeiros ganhando até R$ 14 mil. Por causa dos plantões, a média salarial é de R$ 3 mil para mais”, justifica.
Na última segunda-feira (22), o desembargador Fernando Mauro Moreira Marinho, exigiu que 80% da categoria retornem ao trabalho sob pena de pagar R$ 3 mil pelo descumprimento, no entanto, o representante da comissão negociadora dos trabalhadores de enfermagem disse que a categoria não foi notificada.
Salem admite que a paralisação tem prejudicado o atendimento e diz que os profissionais estão descumprindo a lei. “O juiz determinou que 80% têm de estar trabalhando e eles não estão cumprindo essa determinação e por isso as vacinações não estão funcionando, a realização da classificação de risco está demorando mais, ou seja, estão prejudicando o atendimento à saúde. Precisam voltar logo”, observa.
Quanto às propostas, o secretário enfatiza que no momento não há possibilidade de aumento. “Por enquanto não temos propostas. Não queremos prometer para não deixarmos de cumprir. Eles não recebem um salário ruim, dá para esperar”, frisa.
Paralisação –
A paralisação teve início no último sábado (20). Sem a notificação que determina o retorno, a greve nas UBSs (Unidades Básicas de Saúde), no CEM (Centro de Especialidades Médicas) e no Cenort (Centro Ortopédico Municipal) é de 100%. Já nos Caps (Centros de Atenção Psicossocial), Hospital da Mulher e no Hospital Dia, a adesão é de 50%.
Os profissionais que atendem nos setores de urgência e emergência das UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) não aderiram ao movimento e nas demais alas a adesão foi de 70%. Nos CRSs (Centros Regionais de Saúde), o quadro de funcionário é menor, portanto, apenas 30%.
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