Greve dos administrativos para 90% das escolas, afirma sindicato

Servidores pedem fim do assédio moral

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Servidores pedem fim do assédio moral

O presidente do Sisem, Marcos Tabosa, alega que 90% das escolas municipais estão paradas nesta segunda-feira (4) em Campo Grande com a greve de servidores administrativos, que incluem monitores, bibliotecários, auxiliares de serviços diversos, auxiliares de secretaria e merendeiras.

Segundo Tabosa, os servidores lutam por melhores condições de trabalho e alegam que a ex-secretária Ângela Brito (pediu demissão ontem) não ouvia o sindicato, que alertava para a perseguição sofrida por servidores da parte de diretores de escola.

“Estes diretores acham que porque estão nas escolas e ceinfs por 10, 14, 15 anos, são os prefeitos e que pagam salário e mandam. Só sabem fazer pressão  psicológica e ela não toma providência. Existe na Semed um corporativismo de professores”, reclamou.

O presidente do sindicato explica que não é contra professor ganhar bem, mas pondera que na Semed não há só professores. “Sem administrativo também não funciona. A situação já acontecia desde a gestão de Nelsinho Trad (PMDB), se agravando com a falta de servidores. Piorou na gestão de Alcides Bernal (PP) e está se agravando ainda mais na gestão do Gilmar Olarte (PP)”, concluiu.

Segundo Tabosa, a paralisação de hoje é uma advertência ao prefeito. Ele explica que os servidores também estão de olho na negociação salarial e que uma assembleia já está marcada para a próxima quinta-feira (7), quando decidirão se aceitam a proposta da prefeitura ou fazem greve. Segundo Tabosa, ainda não há nenhuma proposta de reajuste da gestão de Olarte para os servidores, que cobram no mínimo 10%. 

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