Giroto chega para depor e acusa MPE de prisão política

Ele é alvo de investigação do órgão

O ex-secretário de Obras e ex-deputado federal, Edson Giroto (PR), chegou há pouco para prestar depoimento no MPE (Ministério Público Estadual) e acusou o órgão de tê-lo preso na semana passada por razões políticas. Ele desceu rapidamente do carro e se limitou a dizer somente isso à imprensa.

Ao ser questionado sobre os argumentos que ele usará para tentar provar inocência a resposta foi curta “serão políticos”. Em seguida ressaltou que a investigação corre em segredo de Justiça e, por isso, não poderia dizer mais nada sem a presença do advogado.

Desta vez desta vez envolvendo investigação relativa à licitação que ensejou o contrato pelo qual a Proteco tinha a obrigação de recuperação da estrutura da faixa de rolamento da rodovia MS-171. No sábado (14), porém, todos foram liberados por força de habeas corpus.

João Amorim, proprietário da empreiteira em questão também ficou recluso, bem como Maria Wilma Casanova Rosa, Rômulo Tadeu Menossi, Wilson Cabral Tavares e Wilson Roberto Mariano de Oliveira. A secretária de Amorim, Elza Cristina Araújo dos Santos cumpriu prisão domiciliar por estar em gravidez de risco.

Consequências – Depois do escândalo, Giroto foi destituído da presidência regional do PR a por determinação da executiva nacional. O ex-deputado estadual Londres Machado, que ficou anos no comando da sigla em Mato Grosso do Sul, o substituiu. No dia 9 de julho a Operação Lama Asfáltica cumpriu 19 mandados de busca e apreensão, incluindo na casa do ex-secretário.

À época ele perdeu cargo de assessor especial no Ministério dos Transportes ao qual tomou posse meses antes. Mesmo depois que a investigação veio à tona o PR seguiu trabalhando com o nome de Giroto para disputar a Prefeitura de Campo Grande no ano que vem. Agora os planos estão comprometidos.