Ex-governador descarta apoio do PMDB a candidato de outro partido

Veto esfria ânimos de candidatos que esperavam aliança

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Veto esfria ânimos de candidatos que esperavam aliança

O ex-governador André Puccinelli (PMDB) deu uma notícia nada boa a pelo menos quatro aliados que esperavam apoio do PMDB para eleição do ano que vem. Indagado sobre a possibilidade de apoio a aliado, o ex-governador disse que o PMDB não deve abrir mão da candidatura.

“Se nós dissemos que teremos candidato, tem que ser do PMDB”, afirmou. A declaração frustra as expectativas de quatro aliados que esperavam contar com apoio do PMDB e, mais precisamente de Puccinelli: Luiz Henrique Mandetta (DEM), Tereza Cristina (PSB), Edson Giroto (PR) e Márcio Fernandes (PTdoB).

Os pré-candidatos são do grupo político de Puccinelli e esperam que o PMDB retribua o apoio dado em outras eleições. Em 2012 o PMDB chegou a fazer pesquisa para definir candidato, incluindo Mandetta entre os cotados. Porém, Giroto foi o escolhido, por estar melhor na pesquisa, segundo Puccinelli.

Giroto não era filiado ao PMDB e foi para o partido justamente para concorrer a Prefeitura de Campo Grande. Porém, após derrota, saiu novamente do partido. O quarteto de aliados de Puccinelli pode receber apoio se fizer o mesmo que Giroto, mas primeiro deve analisar se o PMDB estaria mesmo disposto a apoiar candidatura de alguém de fora.

O PMDB tem como pré-candidatos os deputados Carlos Marun e Antonieta Amorin e os vereadores Mario Cesar e Paulo Siufi. Para ter aval do partido, o candidato de fora precisaria pelo menos convencer o quarteto a abrir mão da disputa. A situação também é difícil para quem tem mandato, por conta da infidelidade partidária. Todavia, Giroto tinha mandato quando foi para o PMDB e não perdeu por acordo com o PR em 2011.

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