Energisa entra com mandado de segurança para trancar CPI na Assembleia

Assembleia aguarda decisão da Justiça 

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Assembleia aguarda decisão da Justiça 

A Energisa entrou com um mandado de segurança na última segunda-feira (4) para trancar a CPI da Enersul/Energisa na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul e impedir a quebra de sigilo bancário da empresa. O deputado estadual Marquinhos Trad (PMDB), que sugeriu a investigação, afirmou nesta quarta-feira (6) que a Casa vai aguardar o pronunciamento da Justiça sobre o caso.

No mandado, a Energisa pede que os ofícios da CPI se atenham ao tempo de gestão da Enersul, ou seja, até 11 de abril de 2014. A empresa também pede que o desembargador do Tribunal de Justiça determine limitação de tema a investigação, impedindo que os deputados falem sobre tarifas da concessionária e que a CPI seja chamada somente de “CPI da Enersul”, retirando o nome da rede.

O processo foi distribuído na terça-feira para o desembargador Dorival Renato Pavan.

Para o deputado Beto Pereira, a alegação de desvio de foco dos ativos é prioridade na investigação para verificação de qual valor foi previsto na concessão e se ele foi aplicado. “Isso prova que a investigação incomoda aqueles que estariam diretamente envolvidos”. Segundo deputado Marquinhos Trad, os trabalhos da CPI devem continuar até que a Justiça decida sobre o caso. A Casa ainda não foi notificada judicialmente sobre o mandado.

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