CPI do Genocídio quer ouvir MPF, PF e secretaria de Segurança Pública

Reunião acontecerá todas quinta-feira

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Reunião acontecerá todas quinta-feira

A Polícia Federal, MPF (Ministério Público Federal em Mato Grosso do Sul) e secretaria de Estado de Segurança Pública podem ser chamadas na CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Genocídio. O grupo, formado há semanas na Assembleia Legislativa de MS, vai investigar mortes de indígenas entre 2000 a 2015 no Estado.

O objetivo é saber se o Estado agiu ou foi omisso com relação à casos de violência praticados contra os povos indígenas em 15 anos. Nesta quinta-feira, o deputado João Gradão (PT), foi escolhido como presidente do grupo e o lugar de vice ficou com a deputada ruralista Mara Caseiro (PT do B), que também preside a CPI do Cimi (Conselho Missionário Indigenista). A relatora será a deputada Antonieta Amorim (PMDB).Formam o grupo ainda os deputados Profº Rinaldo Modesto (PSDB) e Paulo Corrêa (PR).

Depois da abertura da CPI do Cimi, os deputados do PT e movimentos indigenistas pediram a abertura do grupo que vai investigar a ação ou omissão do Estado em casos de violência. Os deputado listaram diversas mortes de indígenas, em decorrência de conflitos por terras em MS.

João Grandão, presidente da CPI, ressaltou que as investigações deverão ser conduzidas com tranquilidade e em conformidade com o que preconiza o Regimento Interno da Assembleia Legislativa.

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