Vereador está na lista de vereadores a serem afastados

Após o pedido de afastamento dos vereadores que votaram pela cassação do prefeito Alcides Bernal nesta segunda-feira (28), o vereador Jamal Salém (PR), que integra a lista, afirmou que tem a consciência tranquila e que vai cooperar com a justiça.

“Fui pego de surpresa com a notícia, eu não esperava. Mas o que posso dizer é que meu voto foi técnico, baseado nas queixas e conclusões da comissão. Estou com a consciência tranquila e à disposição da Justiça para esclarecimentos. Posso garantir que meu voto de forma alguma foi político”, declarou.

Jamal também afirmou que além de técnico, seu voto acompanhou o pedido de diversos setores da sociedade, inclusive do Ministério Público. “O Ministério Público foi um dos que várias vezes nos pediu para tomar providências. Aliás, eu tenho certeza que se os promotores de justiça fossem vereadores na época da cassação, eles também iam votar por ela”, disse.

Após a cassação de Alcides Bernal, Jamal foi nomeado titular da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública), cargo que ocupou até o retorno de Bernal ao cargo de prefeito, por liminar, em 25 de agosto deste ano.

Investigações

Nesta segunda-feira (28) foram apresentados pedidos de prisão e afastamento de vereadores de implicados nas investigações da Operação Coffee Break. Os pedidos de prisão são para João Alberto Krampe Amorim dos Santos e do vice-prefeito Gilmar Olarte, que está afastado do cargo de prefeito. Também está na lista o pedido de afastamento de 17 dos 23 vereadores que votaram à favor da cassação do prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), em março do ano passado.

São eles: Carla Stephanini, Edil Albuquerque, Paulo Siufi, Vanderlei Cabeludo, todos do PMDB, Eduardo Romero, Otávio Trad e Flávio César, do PTdoB, Delei Pinheiro, Chiquinho Telles e Coringa, do PSD, Gilmar da Cruz (PRB), Edson Shimabukuro (PTB), Jamal Salem (PR), Waldecy Chocolate (PP), Airton Saraiva (DEM), João Rocha (PSDB) e Carlos Borges (PSB).