Parlamentares são investigados na Coffee Break

Os vereadores que integram a Comissão de Ética, que investiga a conduta de nove parlamentares alvos da Operação Coffee Break, esta, por sua vez, apura se houve esquema na cassação do prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal. Os membros devem anunciar, na terça-feira (22), quando acontece a última sessão do ano, se o trabalho continua ou se será arquivado.

Na semana passada, o relator do colegiado, vereador Ayrton Araújo (PT), disse que o relatório final está 80% concluído, mas depende do posicionamento do MPE-MS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul) sobre o pedido do documento final da investigação.

Ayrton ressaltou que faltam informações necessárias como a movimentação financeira dos parlamentares.O vereador, assim como o presidente da Comissão, Alex do PT, negaram que o caso será arquivado e os vereadores inocentados, mas afirmaram que isso “pode acontecer”.

Foram conduzidos ao Gaeco oito vereadores: Mário César (PMDB), Edil Afonso Albuquerque (PMDB), José Airton Saraiva (DEM), Waldecy Batista Nunes, o Chocolate (PP), Gilmar Neri de Souza (PRB), Carlos Augusto Borges (PSB), Edson kiyoshi Shimabukuro (PTB) e Paulo Siufi Neto (PMDB).

Além deles também foram encaminhados para prestarem depoimento, o vereador Jamal Mohamed Salém, o ex-vereador José Alceu Padilha Bueno e os empresários João Alberto Krampe Amorim dos Santos, João Roberto Baird e Fábio Portela.

O desembargador determinou ainda que fossem aprendidos aparelhos celulares dos 13, do prefeito e também dos vereadores Eduardo Pereira Romero (PT do B), Flávio César Mendes de Oliveira (PT do B) e Otávio Augusto Trad Martins (PT do B).