Base aliada terá minoria na CPI das Contas, indicam vereadores
Parlamentares ainda avaliam participação do PMDB no colegiado
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Parlamentares ainda avaliam participação do PMDB no colegiado
Se as conversações se confirmarem, a base aliada terá minoria na CPI das Contas Públicas, aberta na terça-feira (5) na Câmara Municipal de Campo Grande. A definição está prevista para a sessão de quinta-feira (7).
Uma das dúvidas é quanto ao número de indicados a que o PMDB, dono da maior bancada, tem direito. Caso o partido possa indicar dois nomes, eles seriam Edil Albuquerque e Carla Stephanini – o primeiro é líder do prefeito, Gilmar Olarte (PP), e a segunda é membro da Comissão Permanente de Finanças e Orçamento da casa.
Caso haja entendimento, com base no regimento interno, de que o PMDB terá um indicado, os dois devem disputar a vaga. A vereadora já teria dois votos, já que a indicação dela é defendida por Paulo Siufi, devido ao posto que ocupa na comissão da área onde atuará a CPI.
Se confirmada a indicação do PMDB, será a única presença aliada na CPI, ao que indicam as discussões prévias entre os vereadores. Isso porque os demais indicados seriam Paulo Pedra (PDT), proponente da investigação e cotado para a presidência; Thais Helena (PT), até agora com anuência dos colegas de bancada Alex e Airton Araújo; Chiquinho Telles (PSD), que se declara independente; e Eduardo Romero (PTdoB), que pulou do barco de Olarte após assinar o requerimento de abertura do colegiado.
Chiquinho é indicação certa do PSD porque outro colega de bancada, Delei Pinheiro, é primeiro-secretário da Câmara e não pode integrar a CPI. Já Coringa sequer assinou o requerimento da CPI.
A CPI foi aberta na terça-feira (5) após requerimento, com dez assinaturas, apresentado por Pedra. No entendimento do pedetista, inclusive, o PMDB tem direito a apenas um indicado.
O objetivo da investigação é levantar a real situação financeira do Executivo de Campo Grande. Há dúvidas, por exemplo, sobre os custos da folha de pagamento e queda na receita, argumentos usados pela Prefeitura para justificar discurso de crise financeira.
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