Após perder presidência da Assembleia, Azambuja reage e reduz força do PMDB

Governador enviou chefe da Casa Civil para cuidar pessoalmente da formação das comissões

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Governador enviou chefe da Casa Civil para cuidar pessoalmente da formação das comissões

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) teve que aceitar a vitória do ex-líder de André Puccinelli (PMDB), Junior Mochi (PMDB), na presidência da Assembleia. Porém, não está disposto a correr o risco de ver PT e PMDB dominarem as comissões na Assembleia. Para isso, enviou o secretário da Casa Civil, Sérgio de Paula, para cuidar pessoalmente da formação de um.

Sérgio de Paula disse à reportagem que foi à Assembleia para ver como ficará o bloco, alegando que é preciso ajudar a fortalecer os pequenos partidos. A reportagem complementou que de quebra o governo tira um integrante do PMDB e o secretário sorriu, balançando a cabeça em sinal de positivo.

O peso do governo é grande a ponto do PMDB não ter força nem para convencer outros deputados a integrar um bloco, que garantiria a indicação de dois para a CCJ. O líder do PMDB, Eduardo Rocha, bem que tentou, mas não convenceu nenhum deputado a montar bloco com o partido.

A estratégia inicial do grupo de Azambuja foi lançar um bloco do PSDB com alguns pequenos partidos, mas o PMDB reagiu e ameaçou criar outro bloco. Com o anúncio de enfrentamento, o grupo decidiu apostar em outra estratégia: investir na formação de um bloco só de partidos pequenos. A estratégia deu certo e nenhum deputado dos pequenos está acenando para o PMDB neste momento.

O PMDB é o único prejudicado com o bloco dos pequenos, visto que perde uma vaga nas comissões. A formação do bloco garante aos deputados com menos de quatro representantes na Assembleia duas vagas nas comissões e as outras três ficariam com PMDB, PT e PSDB, que têm mais de quatro deputados.

Até o momento a CCJ, responsável por barrar ou deixar projetos tramitarem, tem como indicados Amarildo Cruz (PT) e Flávio Kayatt (PSDB), faltando apenas decidir quem serão os indicados do PMDB e dos pequenos partidos. Maurício Picarelli e Marquinhos Trad querem ser indicados pelo PMDB e entre os pequenos os mais cotados são Barbosinha (PSB) e Lídio Lopes (PEN). 

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