Audiência pública do Bandeira é marcada pela ausência da maioria dos vereadores

Durante a sessão presidente de bairro criticou a presença do número de veradores, problema recorrente nas audiências realizadas nas comunidades

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Durante a sessão presidente de bairro criticou a presença do número de veradores, problema recorrente nas audiências realizadas nas comunidades

Problema recorrente da Câmara de Campo Grande, a ausência da maioria dos vereadores nas sessões que envolvem a presença da população tem incomodado os convidados. Nesta quarta-feira (28), por exemplo, a audiência pública da região do Bandeira conta com sete vereadores no momento.

Por volta das 10h30min estavam presentes os vereadores Edson Shimabukuro (PTB), Otávio Trad (PT do B), Gilmar da Cruz (PRB), Airton Araújo (PT), Zeca (PT) e Luiza Ribeiro (PPS).

Na abertura da sessão estiveram presentes os vereadores Carlão (PSB), Chiquinho Telles (PSD) e Mario Cesar (PMDB). Presidente do Bairro Maria Aparecida Pedrossian, Jânio Batista de Macedo, criticou a presença de poucos vereadores.

“Dos 29 vereadores, hoje estou vendo apenas alguns. Quero saber quem assinou a lista de presença para ver quem está recebendo jeton e não está aqui. Quando eu trabalhava aqui, assinavam só para receber e não permaneciam na sessão, como hoje”, reclamou, referindo-se a verba quer políticos brasileiros recebem em sessões extraordinárias.

Em resposta, o vereador Carlão disse que a verba, apesar de ser ‘uma boa’, não existe há dez anos na Câmara de Campo Grande.

Reivindicações

Professores do Bairro Maria Aparecida Pedrossian e do Bairro Moreninha IV disseram que é um desprestígio e desestímulo convidar a população e não comparecer.

O professor Edmar Ferreira disse que se soubesse que a maioria dos vereadores faltaria, não teria nem saído do bairro. “E eles também não precisavam ter ido lá, já que não querem ouvir as reivindicações da população”.

Já outros seis docentes da Escola Municipal José Mauro Messias da Silva reclamaram da falta de salas de aula e de um Caps (Centro de Atendimento Psicossocial) na região, além de parquinho para as crianças na escola.

Segundo eles, a lei determina a presença de, no máximo, 25 alunos por sala. Mas a escola com 1.250 crianças tem de 35 a 40 por sala. “Já pedimos mais salas de aula, mas a Prefeitura nem a Câmara nos dão nenhuma resposta”.

(Matéria editada às 14h06 para correção de informações)

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