Vereadora vai pedir ao MEC afastamento de reitora e vice da UFMS

Uma petição será encaminhada ao MEC, aos senadores e aos deputados federais solicitando o afastamento e pedindo intervenção na UFMS até que as irregularidades sejam apuradas

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Uma petição será encaminhada ao MEC, aos senadores e aos deputados federais solicitando o afastamento e pedindo intervenção na UFMS até que as irregularidades sejam apuradas

Vereadora, Luiza Ribeiro (PPS) pedirá o afastamento da reitora da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Célia Maria de Oliveira e do vice João Ricardo Filgueiras Tognini ao Ministério da Educação, conforme publicou em seu Facebook nesta quinta-feira (18).

Por telefone, a vereadora explicou que a sociedade não pode ficar sem respostas. “A reitora depôs duas vezes já e a única coisa que ela fala é que não sabia. Instaurou sindicâncias recentemente, mesmo depois de todo esse escândalo da radioterapia na Universidade e diz sempre que não sabia de nada”.

“A Célia afirma que viaja muito, tem muitas funções e por isso não pode acompanhar tudo de perto. Nos depoimentos, relatou que o vice-reitor que cuidava das ações do Hospital Universitário e é por isso que solicitarei o afastamento dos dois”, explicou.

Para a vereadora, é preciso que o MEC tome alguma providência, já que é o Governo Federal que dá o aval para a nomeação dos cargos após decisão do colegiado acadêmico.

Uma petição será feita esta semana e encaminhada ao MEC, aos senadores e aos deputados federais solicitando o afastamento e pedindo intervenção na Universidade Federal até que as irregularidades sejam apuradas.

O conteúdo explicitará denúncias apontadas pelo Ministério Público, Policia Federal e Controladoria Geral da União que deram cumprimento a 19 mandados de busca e apreensão e 4 ordens judiciais de afastamento de funções, expedidas pela 5ª Vara Federal de Campo Grande, inclusive no Hospital Universitário (HU), que deixou de prestar serviço médico de radioterapia, recusando o recebimento de aparelhos do Ministério da Saúde, supostamente para beneficiar prestadores de serviços privados.

Segundo a assessoria da vereadora, no Ministério Público Federal foram instaurados 58 inquéritos civis, sendo 29 deles em 2012 contra a UFMS por possíveis improbidades administrativas, como o superfaturamento e emissão de nota em nome da Universidade em favor de empresa terceirizada, concessão irregular de bolsas e até fraudes em pregões eletrônicos.

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