Secretário de Bernal nega envolvimento em invasão e diz que não financia ninguém
O secretário municipal de Cultura, Júlio Cabral, declarou ao Midiamax que não tem qualquer envolvimento com a suposta ‘invasão’ da câmara anotada em um caderno encontrado na Casa de Leis, após os protestos da última terça-feira (8). Dentre as anotações, chamou a atenção do presidente da câmara, vereador Mário César (PMDB), um tópico com o […]
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O secretário municipal de Cultura, Júlio Cabral, declarou ao Midiamax que não tem qualquer envolvimento com a suposta ‘invasão’ da câmara anotada em um caderno encontrado na Casa de Leis, após os protestos da última terça-feira (8). Dentre as anotações, chamou a atenção do presidente da câmara, vereador Mário César (PMDB), um tópico com o nome ‘Cabral’, associado ao termo ‘Invasão’. Em função disso, os vereadores vão reforçar a segurança das sessões na câmara.
Bastante exaltado, Cabral se eximiu de qualquer relação com uma possível invasão ou financiamento de ‘quem quer que seja’.
“Eles (Frente em Defesa da Democracia de Campo Grande) pautam o que querem. Pode ser que pautaram aqueles tópicos para falar sobre os assuntos comigo e colocaram meu nome lá. Marcar pauta é um direito deles. Agora, se a agenda fosse minha e tivesse algum comentário nesse sentido aí a história era outra. Então, eu não tenho nada a ver com isso, não estou nem sabendo”, ressaltou.
Questionado sobre um possível financiamento de manifestantes de outros municípios, para atuar nos protestos da câmara contra a abertura da Comissão Processante, o secretário negou e atribuiu a prática aos ‘adversários’ da administração.
“Financiamento? Primeiro esse movimento não tem dinheiro. Segundo que esse tipo de coisa é dos nossos adversários, que é quem financia mobilização, passeata. Esse perfil é deles. Nossa administração não tem caixa para fazer esse tipo de coisa”, destacou.
Cabral admitiu conhecer o possível dono do caderno, Abílio Borges, mas voltou a negar qualquer envolvimento ‘nessa questão’. “Conheço o Abílio pessoalmente e não tem crime nenhum nisso. Ele apoiou a campanha do Bernal”, afirmou.
Sobre o suposto resumo que estaria entre as anotações da reunião do dia quatro de outubro, com telefones, entidades e nomes de integrantes da chamada ‘Frente em Defesa da Democracia de Campo Grande’, Cabral admitiu ter participado de uma reunião, mas sem confirmar data.
“Eu estive em reunião com o movimento, com o pessoal dos bairros, na prefeitura, que tem a foto e filmagem do rapaz (Abílio). O que tem é isso. Conversamos todo mundo junto, ouvimos reivindicações dele, mais nada. Quero que vocês publiquem que eu sou contra violência, agressão e sempre optei, desde a campanha, pela estratégia do diálogo. Não tenho nada pra esconder”, encerrou.
No começo da manhã Abílio se comprometeu a falar com a reportagem em entrevista gravada, mas depois não atendeu o celular até o fechamento desta edição.
Já o presidente da Câmara informou que o caderno com as anotações já está nas mãos da assessoria jurídica da Casa de Leis que deve encaminhar ao MPE (Ministério Público Estadual) e a Polícia Civil para apuração dos fatos. A reportagem apurou que a Polícia já está em posse do caderno.
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