‘Quando agradecem a Deus por não ter gays na família, são homofóbicos’, diz vereador
O vereador Paulo Pedra (PDT) que gerou polêmica ontem na Câmara de Campo Grande ao tentar defender os direitos dos homossexuais voltou ao assunto nesta sexta-feira (25) durante um evento no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo. Pedra acredita que quando um vereador agradece a Deus por não ter gays na família já mostra […]
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O vereador Paulo Pedra (PDT) que gerou polêmica ontem na Câmara de Campo Grande ao tentar defender os direitos dos homossexuais voltou ao assunto nesta sexta-feira (25) durante um evento no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo. Pedra acredita que quando um vereador agradece a Deus por não ter gays na família já mostra atitude homofóbica.
“Tenho um primo que é homossexual e ele é o melhor primo, o melhor tio da família. As pessoas têm que parar com essa ideia de que a pessoa que tem uma orientação sexual diferente da tradicional vai para o inferno ou será amaldiçoada”, opinou.
Pedra não quer que a atitude se perpetue em uma Câmara de vereadores e criticou a reação das pessoas que assistiam a sessão. Uma delas gritou, após o pronunciamento dele, que a situação “está amarrada em nome de Jesus”. O vereador também declarou que tem seis filhos e quatro netos e que, até onde sabe, nenhum é homossexual. “Mas se fossem eu não teria problema nenhum”.
“Quando uma pessoa diz que graças a Deus na minha família não tem e nem vai ter um homossexual já está sendo homofóbica. Isso nos lembra a escravidão, quando uma pessoa era considerada amaldiçoada por ter nascido negra. Hoje a história se repete com os homossexuais, principalmente se depender de alguns evangélicos. As pessoas devem ser todas abraçadas e respeitadas pelo poder público, independente da orientação”, argumentou.
O parlamentar também criticou a postura do vereador Flávio César (PT do B), que na sessão de ontem presidia a Mesa. “A postura do vereador foi arbitrária porque a opinião de um parlamentar é inviolável. Ele pode não concordar com o que eu digo, mas deve defender o meu direito de falar, isso é a democracia”.
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